A ópera-rock dos Titãs

“Doze Flores Amarelas” é a primeira incursão da banda pelas artes cênicas e inicia turnê nacional



Aos 36 anos de carreira, os Titãs continuam a compor e a rodar o País com suas apresentações. O rock, ritmo que notabiliza o grupo desde 1982, também continua em pauta: seja com sonoridade mais pesada, seja em versão acústica. Nada disso mudou. Mas, em meio a tanta constância, os músicos veteranos resolveram se lançar em um novo formato. Apresentada nos dias 3 e 4 de abril, no Festival de Curitiba, “Doze Flores Amarelas” é uma ópera-rock e marca a primeira incursão da banda pelas artes cênicas. “É um universo novo, mas também traz muito daquilo que já sabemos fazer. Quase não há texto. Toda a trama é contada, basicamente, pelas letras das canções”, diz Tony Bellotto, um dos três integrantes da formação original, ao lado de Branco Mello e Sérgio Britto. Depois da pré-estreia curitibana, o espetáculo deve rodar o País. Em São Paulo, será apresentado entre os dias 12 e 15, no Sesc Pinheiros. 
Para o projeto, que reúne também o baterista Mario Fabre, o guitarrista Beto Lee e três atrizes, a inspiração veio do que de melhor já se produziu no gênero, entre os anos 1960 e 1970: as óperas-rock Tommy e Quadrophenia (ambas do The Who) e The Wall (Pink Floyd). “Mas fizemos um pouco o caminho inverso. Essas bandas partiram de álbuns gravados. Estamos indo primeiro para a cena e só depois iremos gravar. Nesse sentido, é um trabalho bem diferente desses grandes clássicos”, afirma Branco, comentando que Doze Flores Amarelas será registrado em disco e DVD ao longo da turnê nacional.

Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)

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