'Sampleados' estreia nova temporada com clipes sobre a música paraense neste mês de julho
Primeiro episódio "Ribeirinho" estará disponível a partir do dia 7 de julho
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Uma nova temporada da série paraense Sampleados chega no início do mês de julho. Três novos episódios recheados de elementos regionais trará ao público uma jornada fascinante pelas paisagens deslumbrantes e pelo imaginário da região ribeirinha do Pará. O açaí, o carimbó, as embarcações e as lendas amazônicas são alguns elementos registrados nos três novos episódios do projeto que ficou conhecido dos paraenses. O primeiro episódio será “Ribeirinho” que será lançado no dia 7 de julho.
O projeto tem patrocínio da Equatorial Pará, através da Lei Semear, por meio da Fundação Cultural do Pará e Governo do Pará. Intitulada “Ribeirinho”, a produção teve início em fevereiro deste ano, e chegou a receber, no Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (CENTUR), mais de 60 pessoas que participaram das audições para a seleção de parte do elenco que compõe essa temporada. Os cantores Naré, Zaynara, Ed Luz e os grupos de dança Cia Khaos, e Ananindance foram selecionados nas audições.
“O roteiro dessa temporada, a ideia inicial foi pensada pelo Léo [Platô], ainda quando ele escrevia o projeto. Dar visibilidade e mostrar a realidade dos povos originários e ribeirinhos, que somos todos nós. Mostrar a vivência dessas pessoas, os costumes, as crenças e etc”, conta a roteirista Karol Peres.
A nova temporada reúne novas promessas da música paraense e artistas já consagrados do cenário musical local. O elenco ainda conta com as vozes e interpretação de Mariza Black, Suanny Batidão, Valéria Paiva, Raidol, Maderito, Cachorrão do Brega, Gabriel Pompeu e Valentina Farias e participação do grupo de dança Trilhas da Amazônia.
Os sets de filmagem da temporada teve o Parque dos Igarapés, a comunidade Piriquitaquara que fica na Ilha do Combu, o Bar da Rose, localizado no Porto Boa Vista no Acará, e até a casa de moradores que foram sets de filmagem, como a casa do Seu Ladi, morador que também participou das gravações, são alguns locais que tornam marcantes a produção. Promover o contato visual e levar um pouco da vida das pessoas que moram na beira do rio, e de como é a relação com a terra e com os alimentos é um dos desejos do diretor e idealizador da série, Léo Platô.
“A maior parte da pesquisa foi feita a partir das vivências das pessoas que integram a série, que vivem essa realidade do transporte fluvial, que cresceram ouvindo as lendas e causos amazônicos, assim como diariamente se alimentam do Açaí e outras comidas tradicionais dessa região do Estado”, enfatizou ele.
Os episódios não possuem relação entre si, porém tem a mesma fonte de experiência ribeirinha. “Então a gente tem o Cachorrão indo pegar o barco pro interior com a rede, naquele barco de dois andares, a gente tem a Valéria lavando roupa na beira do rio, o açaí e até o episódio que foge mais da curva que é o da Eteia, com a Zaynara e Naré, bebe nessa fonte também, que a nave dela (Eteia) cai na floresta e eles vivem esse romance, tudo isso inspirado na história do boto e da Iara”, explica a roteirista Karol.
Nos primeiros sampleados, em 2015 o Léo queria que essas história conversassem. Hoje em dia não conversam tanto. É um pouco difícil, não vou negar. A gente ficou uma semana toda produzindo as bases das trilhas, ouvindo músicas e mais músicas, até tendo mais ideias para os próximos que queremos fazer. E nesse processo a gente começa a pesquisar quem são os compositores e ligar e pedir autorização entre si. As vezes a gente consegue, as vezes não é tudo isso muda completamente o roteiro.
Fonte: O Liberal
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