Cineclube Paraense promove debate sobre ‘Ainda Estou Aqui” no Cine Líbero Luxardo; saiba mais
Membros e convidados conversam sobre as chances reais do longa-metragem brasileiro ser premiado na festa do Oscar.


Em 2025 o cinema brasileiro concorre, com grandes chances de ser premiado, em diferentes categorias durante a festa do Oscar. Dessa forma, o Cineclube Paraense promove, neste sábado (22), discussões sobre a maior e mais importante premiação mundial. A partir das 9h, convidados e membros do grupo irão se reunir no Cine Líbero Luxardo, do Centur, em Belém, para dialogar sobre o filme “Ainda Estou Aqui”, o Brasil e a premiação. A entrada é gratuita e a programação terá jogos e brindes.
Com a participação de cerca de 30 membros do grupo e mais alguns convidados, o Cineclube Paraense promove esse debate desde 2020. Durante a pandemia de covid-19, as reuniões eram online e em locais como as livrarias Fox e Saraiva, mas sempre contando com a parceria do Cine Líbero Luxardo, que anualmente abre as suas portas para receber as conversas que buscam discutir os detalhes sobre quem serão os escolhidos para ganhar a estatueta dourada.
Malone Cunha, Marcelo Flexa, Dedé Mesquita e Thiago Couto, que são integrantes do Cineclube desde 2018, serão os debatedores junto com o convidado Kenny Nogueira, membro honorário do grupo. Sobre a importância de promover um debate às vésperas da festa do Oscar, o cinéfilo Marcelo Flexa, de 51 anos, destacou a importância do retorno do público às salas de cinema após a pandemia. “Primeiramente, é importante o aumento da visibilidade do nosso cinema ao olhar estrangeiro, o reconhecimento da obra em si, fora que aquece e estimula o interesse do público pelo cinema nacional, além de causar um retorno às salas de cinema que muitos, depois da pandemia, parecem ter perdido esse costume”, ressalta Marcelo.
Por outro lado, o estreante na mesa do debate, Thiago Couto, traz informações sobre a ascensão e a queda do filme “Emília Pérez”. Thiago fez uma pesquisa sobre os eventos que cercaram o filme e a atriz espanhola, Karla Sofia Gascón, que é a intérprete oficial do longa-metragem. Entretanto, o debate vai ser direcionado ao filme “Ainda Estou Aqui”, visto que jamais uma produção brasileira teve chances reais de ser premiada pela Academia de Artes e Ciências de Hollywood, que promove o Oscar. Dirigido por Walter Salles, o longa concorre em três categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Filme em Língua Estrangeira. A atriz Fernanda Torres, pode reprisar a premiação na categoria Melhor Atriz, já que venceu o Globo de Ouro no início de 2025.
A festa do Oscar acontece no próximo dia 2 de março (domingo), a partir das 22h, com transmissão ao vivo pela Rede Globo e pelos canais fechados MAX e TNT. Marcelo Flexa comentou sobre a expectativa vivida por ele para o dia da premiação. “A expectativa é ‘totalmente gigante’, com esse clima de copa do mundo, esperando esse gol de placa, podendo ser 3, acredito que o filme internacional é garantido, a briga por melhor atriz é ferrenha, mas como a Variety aponta Fernandinha com chances reais de vitória, é só cruzar os dedos e se vier filme... É correr pro abraço”, finaliza o cinéfilo Marcelo Flexa.
(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)
Fonte: O Liberal
Texto: Gustavo Vilhena*
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