Gastando a Bola - Editorial da Clube - Por Paulo Vasconcellos


O clássico e os clássicos
 
Na atual conjuntura, o futebol paraense apresenta nivelamento entre as equipes e todos os jogos podem ser considerados verdadeiros clássicos, por circunstancias óbvias. Na sua essência, a palavra clássico configurada ao futebol, significa jogo entre dois clubes importantes, mas se for dada a importância gramatical substantiva, encontram-se as ações de autores ou obras clássicas. Como estamos tratando a palavra clássico na linguagem esportiva, o Remo e Paysandu de daqui a pouco no Magueirão, será mais um capítulo a ser inserido na história do futebol paraense.
 Os clássicos do futebol, abriram mais uma rodada, sendo que Águia de Marabá e São Raimundo, conseguiram afinar suas orquestras composta de instrumentos que se consolidaram em magníficas vitórias. Hoje, os protagonistas do maior clássico da Amazônia vão disputar importante jogo que definirá quem vai se sobressair melhor diante de uma massa humana que certamente usará suas cordas vocais para entoar gritos cantantes, dando musicalidade orquestral.
O clássico Re x Pa é considerado o “Rei da Amazônia”, mas o reinado propriamente dito pertence às torcidas que são apaixonadas e responsáveis pelas formações dos cânticos clássicos que as vezes são até ensurdecedores. Na formação do conjunto da obra envolvendo futebol e música, os atores principais, -os jogadores, - assumem a responsabilidade de não desentoarem e cumprirem o que for determinado pelos maestros, Flávio Lopes e Lecheva, que vão estar fora das quatro linhas comandando com suas batutas. Sendo assim, os clássicos representam o coro de várias vozes e quem se sair melhor, vai ter assento garantido no pódio dos vitoriosos.
 

EM TEMPO - Os resultados dos clássicos da 5ª rodada foram os seguintes: Águia 3 X O Cametá; Independente 1 x 3 São Raimundo; São Francisco 2 x 0 Tuna e Remo 0 x 0 Paysandu  

O autor é cronista esportivo em Capanema.