Com Gianecchini e Maria Gadu, Circuito Sesc de Artes inicia edição virtual nesta quarta-feira

 Evento totalmente gratuito vai até dia 19, com programações que vão de cinema até circo

Paulo Brazyl/Divulgação

Um passeio por diversas expressões artísticas leva uma avalanche de conteúdos ao público de qualquer lugar nas próximas semanas. Entre a abertura com show de Maria Gadú, e o encerramento com concerto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, o “Circuito Sesc de Artes 2021 - Praças Digitais” apresenta uma programação totalmente on-line e gratuita entre os dias 8 e 19 de setembro. Envolvendo atividades de artes visuais, circo, cinema, dança, música, teatro, literatura, tecnologias, além de conteúdos sobre história, gastronomia e turismo; o evento reúne mais de mil artistas em 250 programações. Tudo é transmitido no site circuito.sescsp.org.br.

O evento virtual reúne 157 cidades do estado de São Paulo, e em sua 12ª edição, conta com artistas como Ignácio de Loyola Brandão, Reynaldo Gianecchini, Maria Gadú, Kamau, Daniel Munduruku, Renato Teixeira, Marcia Kambeba, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Roberta Estrela D'Alva, Marcelo D'Salete, Conceição Evaristo, Renato Janine Ribeiro, Siba e Museu Casa de Portinari, entre outros.

A programação é dividida em nove eixos temáticos, de acordo com as linguagens artísticas. Um eixo reúne teatro, dança e circo, por exemplo; já as sonoridades musicais e experimentações podem ser conferidas no eixo Som na Caixa, enquanto o Luz, Câmera e Ação compartilha obras e práticas audiovisuais.

Um dos destaques da programação circense é apresentado diretamente de São José do Rio Preto. A Cia. Azul Celeste apresenta “Mundo Mudo”, nesta quarta-feira, 8 de setembro, às 21h, no YouTube do Sesc São Paulo e no Instagram @sescaovivo. No enredo, dois palhaços são abandonados pela trupe, que decidiu partir, e passam a investigar os valores difundidos na sociedade. Sem falas, a peça dirigida por Georgette Fadel, comemora 25 anos do grupo.

Reinaldo Gianecchini apresenta 'Foge para a tua Solidão!'Reinaldo Gianecchini apresenta 'Foge para a tua Solidão!' (TZ Assessoria/Collab Produções)

No teatro, “Foge para a tua Solidão!” é transmitida dias 8 e 19 de setembro, às 20h, no YouTube do Sesc Birigui. Na montagem, Reynaldo Gianecchini interpreta textos do escritor Gabriel Soares, que produziu narrativas sensíveis e profundas a partir da provocação “Que sensações nos habitam em tempos de isolamento social?”. Tanto Gianecchini, como o autor são nascidos em Birigui, cidade localizada no noroeste paulista.

A programação do Circuito Sesc de Artes é aberta com muito  bom som. Maria Gadú apresenta um show que dá uma nova roupagem para clássicos de seu repertório, nesta quarta, às 19h, no YouTube do Sesc São Paulo e no Instagram @sescaovivo. Munida de sua voz e de sua guitarra, a artista divide a cena com Felipe Roseno (bateria, percussão, programações, beats eletrônicos) e com Nina Oliveira, que faz uma participação especial.

Até o encerramento, a música passeia por toda a programação do evento, como em um show que reúne o escritor Ignácio de Loyola Brandão e a filha Rita Gullo. Enquanto Loyola apresenta algumas crônicas ligadas a músicas, que integram o livro homônimo lançado em 2013, Rita dá voz a 11 canções marcantes para seu pai.

O cinema também está presente na programação, com a exibição de vários filmes de artistas do interior ou produzidos no interior do estado de São Paulo, durante os 12 dias do Circuito Sesc de Artes (sescsp.org.br/cinemaemcasa).

O destaque fica por conta do Cine Circuito da Madrugada com exibições de filmes por 24 horas nas sessões Pré-estreias e Clássicos Paulistas. A primeira sessão, dia 10 de setembro, sexta-feira, às 22h, conta com os filmes “Selvagem”, de Diego da Costa; “Por Onde Anda Makunaíma?”, de Rodrigo Séllos; e “Toada Para José Siqueira”, de Eduardo Consonni.

O eixo de cinema terá ainda a exibição do documentário “Mapas Afetivos”, de Felipe Lavignatti e André Deak. No longa, centenas de moradores declaram seu amor a São Paulo com relatos que fazem uma leitura geográfica emocional da cidade. Bairros, ruas, parques e casas que às vezes nem existem mais, ou que são invisíveis para a maioria das pessoas, ganham vida nas histórias contadas pelos habitantes, entre famosos e anônimos como Tiê, Baixo Ribeiro, Tulipa Ruiz, Laerte, Binho, TEC, Nelson Triunfo, Djamila Ribeiro, Hugo Possolo, Caito Maia, Julia Balogh, Mariana Pabst Martins, Luiz Chagas, Eduardo e João Suplicy.





Texto e Fotos: O Liberal
Edição: Alek Brandão

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