Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos




Com as barbas de molho
Começar o Campeonato sem ainda ter vencido e enfrentar a quarta rodada sobe ameaças, pode ser considerado como sinal de alerta para o Paysandu que sente o peço da responsabilidade em ter que encarar os desafios inerentes ao que representa sua performance. A conquista do Parazão é encarada como laboratório para o Brasileiro, mas algumas peças precisam ser lapidadas para que a zona de rebaixamento não se apresente ao time bicolor com tanta facilidade.
            Os obstáculos que se apresentam de jogo a jogo coincidem com a somatória de pontos a ser acumulada, visando às primeiras posições na tabela de classificação, pois o sufoco não é benéfico para o único representante da Região Norte do Brasil.
            Planejar é a palavra de ordem na Curuzu, uma vez que, quebrar sequencia de um trabalho que vem dando certo, pode estremecer as estruturas, pois isso não é bom para o time. O próximo desafio do Paysandu será o Paraná Club e as barbas estão em molho não tanto apimentado, para que a paz volte a rondar os cordéis bicolores, contudo, por causa da demissão do técnico Lecheva, pessoa que conseguiu fazer o time subir e conquistou o título de Campeão Paraense, entretanto, ter consciência de que a seriedade é o objetivo maior, as precauções surgem como alternativas imediatas em favor de um caminho a ser trilhado que somente as vitórias são capazes de acalmar os ânimos.

Em tempo – Como já estava na “corda bamba”, o técnico Lecheva foi a vítima, perdendo seu emprego do comando do Paysandu, cuja diretoria não quis nem saber do acesso a série B e do título de campeão paraense que ele construiu e conquistou com o time. Agora, a torcida bicolor precisa “engolir” o mal humor do ultrapassado Givanildo Oliveira, que pela sétima vez vai comandar o Paysandu.  (PV).

*O autor é cronista esportivo.