Estratégias que precisam ser pontuadas




P de ponto, V de vista  - Por Paulo Vasconcellos


O ano começa a ser encarado com mais afinco e com ele as estratégias que necessitam de agilização para saírem da teoria e encontrar a praticidade, mas depende da soma de vontades. Tudo precisa estar no esquadro, mas há pontos que merecem atenção especial e um deles é o setor de saúde, pois as últimas notícias reveladas contradizem com o investimento feito pelos governos. A falta de médico, de remédios, de estrutura operacional, são apenas ensaios para que a configuração mostrada no mapa estremeça as discursões políticas que pedem arrojo na prestação de serviços de qualidade em saúde pública.
 Por aqui, rumores de que o Hospital Regional será instalado daqui a algum tempo, até serve de conforto, mas se não houver empenho coletivo, certamente o andar será muito lento. O Estado do Pará tem média inferior a outras Unidades da Federação no tocante atendimento de saúde e o que é pior: Alguns médicos rejeitam trabalhar no interior. Muitos atropelos precisam ser evitados e o setor saúde é o que mais padece, principalmente em época de doenças corriqueiras, como a gripe e as consequências das viroses.
O povo quer saúde de qualidade, mas às vezes a burocracia faz adormecer programas que deveriam estar à disposição do povo, solucionando casos emergenciais, entretanto, não é isso que se vê na prática. Como a parte mais frágil no contexto geral recai sobre os municípios, prefeitos precisam fazer malabarismos para conseguirem dotar os postos de saúde de infraestrutura capaz de atender as demandas, caso contrário, a agonia vai continuar. O momento é para que as equipes de governo montem estratégias para serem modificados os procedimentos no atendimento médico/hospitalar, pois só assim o povo pode respirar com mais alívio e receber tratamento qualificado. É tempo de planejar estudos e dotar as Casas de Saúde de profissionais que queiram seguir carreira e atender com eficiência.




Editorial da edição 499 do Jornal de Capanema.