Mensagem otimista da semana
Não adianta perfumar o cocô
Não, você não leu errado. Mas
não se assuste caro leitor. Este é um texto para quem gosta de pensar -Flávio
Augusto
O realismo nu e cru é algo que precisa ser encarado
com naturalidade, pois quem não se preocupa com a sua conduta, sofre
consequências. A leitura do texto abaixo precisa ser dinâmica, pois retrata que
a fé em Deus é o alvo a ser alcançado. Aqueles que não tem crença a Deus,
certamente vão sofrer consequências e
como a moral da história do texto diz respeito a perfumação, nada melhor do que
evitar a pisada em algo insultado. (PV)
Muitos enxergam a vida sob a
ótica do fatalismo. Ou seja, segundo esta corrente, seríamos todos nós meras
vítimas do meio em que vivemos do sistema político, econômico, de decisões
unilaterais tomadas por Deus ou de qualquer outro fator externo alheio a nossa
vontade.
A verdade é que ou
acreditamos que somos autores de nosso próprio destino ou somos apenas uma
latinha de Coca-Cola jogada de um lado para o outro, navegando à deriva ao
sabor do vento e das ondas do fatalismo determinista.
Não costumo falar de religião
por aqui, mas como o próprio conceito desta corrente exige, peço licença para
falar sobre Deus. Respeito os que se posicionam como ateus e, mesmo não sendo
esta a minha posição pessoal pelas evidências, crenças e experiências vividas,
não vou abrir esta discussão neste post, mas sim me dirigir aos que como eu
também acreditam em Deus como arquiteto do Universo.
Estudado pela filosofia,
psicologia, física quântica, dentre outras fontes de conhecimento científico e
religioso, o livre arbítrio é a matéria prima que combate de forma veemente os
argumentos fatalistas. Segundo o livre arbítrio, somos autores de nossas
decisões e estas desencadeiam suas respectivas consequências. Causa e efeito,
ação e reação, planta e colhe... Ou seja, segundo esta corrente, acreditar em
Deus e ao mesmo tempo pressupor um controle totalitário e fatalista seria no
mínimo associar a Ele a responsabilidade por todas as nossas falhas e
fracassos. Um enorme paradoxo.
No meio religioso, é muito
comum associar o fatalismo com a chamada vontade de Deus, dando ênfase a
afirmação de que "nenhuma folha cai sem que haja a permissão de
Deus", porém deixando de lado o fato de que, segundo os próprios
religiosos, a condição para se tornar um adepto de sua religião seja necessariamente
tomar uma decisão pessoal e intransferível de crer e seguir a sua doutrina.
Logo, se esta decisão é personalíssima e considerada fundamental, do que
seríamos vítimas a não ser de nossas próprias escolhas? Sendo assim, a
existência de uma vontade divina em nenhuma hipótese anularia a capacidade e
autonomia que os seres humanos têm de cometerem acertos e erros.
Fazemos escolhas e colhemos as consequências de cada uma
delas, somos autores e não vítimas. Temos
a liberdade de escolher e a responsabilidade de arcarmos com as suas
respectivas consequências. Escolhemos no presente e colhemos no futuro. Assim,
você pode prever o seu futuro, olhando para o que você está plantando agora.
Você pode mudar o seu futuro, mudando as suas escolhas neste exato segundo.
Pra não ficarmos apenas na filosofia, vamos para algo um pouco mais
concreto:
Qual tem sido a sua escolha, MELHORAR de vida ou MUDAR de vida?
Qual tem sido a sua escolha, MELHORAR de vida ou MUDAR de vida?
MELHORAR é manter-se conectado a um conceito antigo, apenas
criando melhores condições para continuar vivendo no mesmo status quo.
MUDAR é romper com o velho em busca do novo. É colocar o
insatisfatório a perder em troca da satisfação futura, porém sem
garantias.
MUDAR é a essência do empreendedorismo. Já que não somos
vítimas, temos escolha e o livre arbítrio para conquistarmos o que desejamos,
quem quer algo novo, precisa ter a coragem de colocar em jogo o velho. Eu disse CORAGEM!
Neste quesito, não dá pra
ficar em cima do muro. Agarrar-se ao velho seria sinônimo de abrir mão do novo.
E a consequência dessa escolha acarretaria passar toda a vida na mesma
condição, lamentando-se porque não ousou, não correu riscos e não rompeu com o
velho, porque fez concessões quando ainda era jovem e acabou dando no máximo
uma melhoradinha, uma perfumada no cocô.
Diga-se de passagem, quanto mais se perfuma o cocô, mais ele fica fedorento...
Mas o que é ainda mais nojento do que o
próprio cocô fedorento é o péssimo hábito de fazer-se de vítima, depois de
todas as escolhas equivocadas feitas durante toda uma vida, dizer que viveu de
forma medíocre porque essa foi à vontade de Deus...
Isso eu chamo de fatalismo místico,
conveniente e hipócrita.
Pense com carinho e saia do
esconderijo,pois o seu lugar é o PÓDIO.Grande abraço de Paz e que sua semana
seja maravilhosamente abençoada e produtiva.
IB Papelaria e Presentes
Capanema-Pará
Post a Comment