Crônica do Gastando a Boa - Por Paulo Vasconcellos




Leão satisfeito e Papão ferido
 
A história do maior clássico da Amazônia se resume em detalhes que cada jogo apresenta, pois não há favoritismo e somente após o trilar final do árbitro se conhece os sorridentes e os chorosos. O Estádio Edgar Proença está novamente lotado de torcedores que vão incentivar seus amores de paixão, Remo e Paysandu, que entram em campo em situações diferentes, uma vez que o Paysandu vem de dois tropeços por ter empatado com o Paragominas e perdido para o Cametá.
O Remo, por seu turno, respirar aliviado por se manter na ponta da tabela, com chances matemáticas de classificação à próxima fase do Parazão. A escassez de gols do time bicolor é preocupante, pois o atacante Lima foi contratado para ser o “matador” e  mesmo sendo o artilheiro do time com 3 gols marcados, passou em branco nos últimos encontros do Papão. O Clube do Remo aposta na maestria do camisa 33 Eduardo Ramos, mas ele precisa se livrar de algumas vaidades para fazer valer sua aquisição pelos azulinos.
Como em clássico não há favorito, azulinos e bicolores vão pisar daqui a pouco no gramado do Mangueirão e aquele que tiver melhor sorte pode festejar, mas quem sofrer revés, vai ter que se explicar com a torcida e a prova disso tudo é a “fiel bicolor” que ainda não correspondeu. O clássico pode manter empregos ou desempregar profissionais, fator considerado natural na realidade do futebol, entretanto, o que vale mesmo é a rivalidade entre os mais tradicionais representantes do Pará. Quem vai vencer o duelo de logo mais?