Metáforas que se encaixam perfeitamente na textualização do poeta



Cada semana, um Desafio diferente e agora, a porta como protagonista do dissertar dos poetas participantes do grupo da AVAL. Eis aqui, o que criei, rendendo-me esta certificação, chancelada com as bandeiras do Brasil, do Estado da Bahia e da minha querida Capanema/PA. 




Academia Virtual de Arte Literária - AVAL
Paulo Vasconcellos: Acadêmico Efetivo, Imortal e Delegado Cultural
Patrono: Bruno de Menezes
Cadeira nº 26
Cidade: Capanema – Pará
Evento: Desafio Quarta-Literária
Título: Porta aberta
Tema: Se eu fosse uma porta!
Data: 9/7/2025

Porta aberta

Existem comparativos que nos remetem a pensar e agir.
Os tais comparativos, podem ser regrados, porém, com o auxílio das metáforas, realmente se transformam em algo impressionante ou até surreal.
No caso de compararmos nós mesmos a um objeto, ou algo do gênero, podemos acrescer quaisquer adjetivos, que certamente vão ser dadas as óbvias referências.
Se eu fosse um pássaro, logicamente voaria por vários cantos e campos, mas como não sou, prefiro me manter na tranquilidade.
Agora, metaforicamente: se eu fosse uma porta, asseguro que estaria sempre destinando cordialidade a quem quisesse adentrar, no entanto, com as devidas proporções de serem mantidos os padrões éticos.
Se eu fosse a porta da felicidade, mesclaria a paz com a cortesia e colocaria os meus préstimos em ação.
Se eu fosse a porta do idealismo, não deixaria que em mim fosse instalada uma fechadura, uma vez que precisaria facilitar o intermédio das conversações, pois só assim, as contundências seriam reconhecidas, seguramente.
Por fim, se a porta da minha representatividade, quisesse se fechar, eu não permitiria, mantendo-a sólido e bem conservado.


Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, integrante do grupo PCDV

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