Crônica do Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos

E agora Papão?

            Negligenciar diante de sua apaixonada torcida tem sido ação contínua no Paysandu que agoniza nas últimas colocações do Brasileiro da Série B, incomodando toda a nação bicolor. O planejamento feito após o acesso não vingou e a enxurrada de jogadores contratados nada acrescentou ao time que começou mal no certame e o caminho da Zona de rebaixamento está pavimentado, mesmo que ainda haja esperança de reação.

            “Vão-se os anéis e ficam os dedos”: Frase usada por quem tem consciência de que a utopia não pode ser usada em situações desfavoráveis, pois causa descrédito. Os falatórios sobre o comportamento do Paysandu são de que o time não está acertando por incompetência dos técnicos que não conseguem encontrar o ponto ideal para que as vitórias aconteçam. Todavia, se forem olhadas as reais circunstâncias, o que falta mesmo ao Papão é melhor técnica para se aliar ao esquema tático. Só assim a equipe poderá encontrar condições para melhorar, pois todos estão assustados com os desacertos que redundam em derrotas consecutivas.

            De nada adianta os torcedores usarem atos irregulares para protestar, quando na realidade o grupo demonstra falta de poder de reação. Para que o Paysadu se salve do rebaixamento, a sorte é um dos fatores que precisam estar aliados ao time, caso contrário, o definhar será inevitável. Os torcedores de fé precisam atrelar o amor ao Clube para reforçar a motivação, antes que o barco, - que está a deriva, - afunde de vez.

O autor é cronista esportivo em Capanema.