O grito de socorro do Prédio Azul


O Palácio Antônio Lemos, sede do governo do município de Belém, é o retrato do abandono. O prédio histórico datado de 1863 e tombado pela União e pelo Município, apresenta o pior estado de conservação desde pelo menos a década de 80. O maltrato é percebido pelo lado externo: plantas crescendo na fachada, janelas quebradas, colunas e paredes com infiltrações. A última reforma foi realizada em 1994, na gestão do prefeito Hélio Gueiros. O hall de entrada pela Praça Felipe Patroni está interditado por conta da queda de estuques do teto. Há alguns anos o prefeito Zenaldo Coutinho não despacha mais no prédio histórico, mas na Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem). Todo o piso superior foi interditado esta semana para o início de obras emergenciais, sendo que a ala do gabinete já estava interditada há tempos. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informa que a realização das obras emergenciais estavam autorizadas por esse órgão desde o princípio de incêndio ocorrido em 9 de março do ano passado, ocasionado pelo curto-circuito em um aparelho de ar condicionado. Confira mais essa matéria da série sobre o patrimônio histórico de Belém.



Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)

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