Um outro João Donato


Não foram um nem dois, mas três os elos perdidos deixados por João Donato. Se o próprio acreano foi considerado por anos uma espécie de óvni na música brasileira, desde sua chegada ao Rio, em 1945, imagine o que diriam das gravações consideradas obscuras demais. Essas nem virariam álbuns. “Nem vem que eu não gosto de meninos prodígio”, disse Ary Barroso ao ver o menino de 12 anos querendo participar de seu programa de rádio com um acordeão grudado no peito. Era um sinal. O que viria depois, até que ele se tornasse o cultuado João Donato, seria muito pior.
Um rápido retrospecto fica assim: Donato chegou ao Rio do Acre cheio de vontade de entrar na turma. Perambulou o quanto pôde mas sentia que não se encaixava nas sonoridades dos anos 1950 com facilidade. Partiu para os Estados Unidos. 


Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)

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