Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos



Quais as boas novas para 2014?

            O tempo é de transição no futebol paraense depois de tantos fiascos protagonizados pelos maiores clubes: Remo, Paysandu e Tuna, que figuram na relação dos rebaixados que não conseguiram aproveitar as chances que tiveram. O tempo é de refletir em relação ao que pode ser colocado em prática num futuro bem próximo, pois a urgência de melhores dias sintetiza as providências imediatas que urgenciam para que seja apagado o rastro que foi negligenciado.
            Arrumar a casa para novas investidas é tarefa rotineira dos clubes paraenses que repetem a teimosia e não formam elencos de qualidade. O novo ano se aproxima e ninguém quer as mesmas “cartas” se oferecendo para conciliar os erros, até anunciados prematuramente. O remo, por exemplo, colocou seu marketing para funcionar e se não cometer em erros grosseiros, poderá galgar degraus, mas a cautela precisa ser priorizada.
            Para o Paysandu aparar as arestas de pontas não muito afinadas requer equilíbrio nas mãos dos que conduzem a orquestra bicolor, que teve a emenda frustrada por não completar o soneto. Montar uma equipe competitiva é a única saída para que o papão esqueça 2013 e se planeje para 2014.
            O sofrimento maior está tirando o sono dos cruzmaltinos da Tuna Luso que sofreram com o desastre que foi o time do Parazão, caindo para a segunda divisão. A “Elite do Norte” também necessita mudar seu planejamento, pois o quadro é vergonhoso, por mostrar resultados não condizentes com a realidade. Quem terá melhor sorte no ano que vem?
 
O autor é cronista esportivo em Capanema.