Transição e novos rumos



            Mesmo consolidada a reeleição de Antonio Carlos Nunes de Lima para mais um mandato na Federação Paraense de Futebol, considera-se que será uma administração renovada, pois os rumos a serem tomados carecem de ajustes que possibilitem inovações em todas as categorias. O mandato é novo e as ideias tem de ser renovadoras também, pois a Copa Verde acende a chama do futebol paraense que não tem se comportado bem nas competições de âmbito nacional.
            O processo de renovação se enquadra não somente nos projetos da FPF, como também representa tomadas de atitudes nas administrações dos clubes profissionais que são penalizadas por seus próprios erros. O choque maior precisa ser dado na dupla Remo e Paysandu que representa a elite do futebol paraense, mas padece diante de revezes nas competições que participam. Renovar é ação contínua, entretanto, se não houver organização administrativa o choro será inevitável.
            É duro falar e escrever sobre a realidade do futebol paraense que coloca “gosto amargo”no ingrediente mais importante que é a torcida, verdadeira mantenedora por proporcionar rendas que ajustam as finanças dos clubes que não correspondem e decepcionam. No ano da Copa do Mundo o Pará tem que sair da inércia e voltar a ser um dos mais notáveis do futebol do Norte do Brasil.


O autor é cronista esportivo em Capanema.