A fonte do saber na Amazônia



O Solar do Barão do Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), no centro histórico de Belém, é um dos exemplares mais antigos e belos da arquitetura colonial. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1950, o prédio é possivelmente datado do final do Século XVIII e apresenta vários estilos arquitetônicos resultantes das modificações que recebeu ao longo do tempo, como explica a professora Paula Andrea Rodrigues, mestre em Patrimônio Cultural e sócia do IHGP. O ilustre morador do passado, o historiador e político Domingos Antônio Rayol, o “Barão do Guajará”, reunia ali os intelectuais envolvidos na Revolução da Cabanagem, de 1835 a 1840. Em 1943, foi instalado no imóvel o IHGP, o primeiro centro de produção de conhecimento sobre a Amazônia, que acumulou características de um museu por receber doações de objetos de valor histórico e artístico entre o final do Império e início da República. Até hoje, o lugar é um baú de tesouros a serem catalogados ou descobertos, conta a presidente do instituto, antropóloga aposentada Anaíza Vergulino.


Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)

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