Acorda Pará - Por Paulo Vasconcellos






O denominador comum é peça imprescindível nas operações matemáticas e fazer contas significa usar todos os recursos para o encontro da somatória geral. É isso que estão precisando fazer os dirigentes dos times paraenses que estão disputando 3 séries do Campeonato Brasileiro, porque as expressões algébricas não estão sendo favoráveis. Não bastasse a situação lamentável do Clube do Remo que não conseguiu entrar nem pela “janela” em qualquer competição, tem também o caminho da agonia trilhado por Paragominas, Águia de Marabá e Paysandu.
Os dividendos bem que poderiam estar sendo evidentes nessa primeira fase dos campeonatos, mas a adição está dando lugar a subtração, como é o caso do Paragominas que perdeu 6 pontos na tabela, devido a inclusão de um jogador de forma irregular. O Paysandu, por sua vez, ainda não acordou e alterna  resultados, dando “passeios” de vez em  quando na Zona de Rebaixamento da Série B. O acordar precisa ser praticado também pelos jogadores do Águia, que jogam bem uma partida e adormecem quando deveriam abrir literalmente os olhos.
Paradigmas precisam ser quebrados não somente nas questões estruturais dos Clubes, como também nos esquemas táticos que são formados pelos comandos e às vezes não cumpridos pelos comandados. Acordar é preciso, pois se os times continuarem sonolentos, podem não ter como sonhar com as conquistas de pontos ou títulos. Então, de sinal de alerta ligado, trabalhar bastante para conseguir vitórias constitui-se em única alternativa para Papão, Jacaré e Águia. Acordem que o tempo está passando!

O autor é cronista esportivo em Capanema.