Caio Tobit transforma dor em música e homenageia o pai

 "Carta ao pai" fica disponível nas principais plataformas digitais nesta sexta (18)

Caio Tobit mostra sua nova música de trabalho (Divulgação)


O artista Caio Tobit transformou o luto na música "Carta ao pai", que será lançada nesta sexta (18), nas principais plataformas digitais. Com essência no rap, a música faz parte do novo álbum "Paisagem Sonora", que tem previsão de lançamento até o início de 2023. O novo trabalho é composto por nove faixas e está em fase de finalização.

Desde os 12 anos, Caio vem transformando seus sentimentos em canções. Ele usa a composição como forma de terapia e cura. A primeira música que escreveu foi quando se apaixonou por uma garota da mesma idade. "Eu estava gostando de uma menina, nós tínhamos 12 anos e resolvi transformar aquele sentimento em canção", disse o artista.

Com a morte do pai, seu melhor amigo, não seria diferente. Caio estava vivendo o luto e resolveu colocar toda a carga emocional na música. Ele conta que a influência do pai em sua vida sempre foi forte e marcante e que é difícil administrar a perda.


"Apesar de meu pai ter seguido a vida acadêmica, a música sempre foi muito presente na vida dele. Foi ele quem me incentivou a dar os primeiros passos no universo musical, me ensinou a tocar violão, me deu instrumentos, me incentivava de várias formas ``, recorda o artista.

Diante desse elo entre pai, filho e música, a nova canção retrata a saudade e a gratidão por tudo o que viveram juntos. Caio conta que o pai era sempre o primeiro a conhecer suas composições.

"Desde quando aprendi a transformar meus sentimentos em música não parei mais. Essa música me aproxima dele e também alivia a dor. Eu cito também na canção a minha irmã mais nova, ela tinha apenas sete meses de vida quando ele morreu e ela é muito parecida com ele. A minha irmã me passa sentimento de esperança", acrescenta. O pai do artista morreu em 2021 vítima da Covid-19. 

As demais canções do novo álbum não seguem um único gênero musical, o artista explica que gosta de fazer misturas de ritmos e formatos.


Fonte: O Liberal 

Texto: Bruno Lima 

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