Colunas & Colunista – A opinião de Carlos Ferreira



Os momentos importantes precisam ser registrados e comemorados, pois tudo se torna passageiro. Corroboro com o que escreveu Carlos Ferreira sobre Luciano e acrescento mais: Ficam o legado e o companheirismo de um homem que fez o jornalismo esportivo brasileiro galgar degraus, com sua voz inconfundível dotada de vibrações emocionantes. Felizes são aqueles que tiveram oportunidades de ladearem o a "entidade" que se chamava Luciano do Vale, conforme declarou a jornalista Sílvia Vinhas. (PV)





Na Alemanha, na Copa de 2006, o momento em que entreguei ao narrador LUCIANO DO VALE e ao então comentarista Dunga as versões impressa e eletrônica do meu livro, Pisando na Bola. A foto vira um documento da minha imensa admiração por Luciano, que foi exemplo de simplicidade, mesmo com o seu cartaz de ícone da imprensa esportiva deste país.
LUCIANO DO VALE foi um empreendedor no telejornalismo esportivo, que impulsionou o vôlei deste país e deu fôlego a várias outras modalidades, além de tornar o futebol mais emocionante em sua voz imponente. Um narrador completo! Como fã, tive a imensa honra de dividir com LUCIANO DO VALE e colegas a bancada do "Bola na Torre", da TV RBA, em 2001, durante uma hora e meia, constatando sua sabedoria e sua humildade. Uma lição! Naquele domingo, ele havia narrado Remo x Náutico, no Baenão, abertura da Série B.

Eterna saudade de Luciano do Vale. Foi o corpo, foi a voz, foi a competência, ficou a história inspiradora de um homem que se fez admirado pelo talento e pela conduta.