No dia em que Tim Maia completaria 80 anos, Roguesi fala sobre interpretar o carioca em Belém

 Roguesi é conhecido por ter o timbre de voz parecido com o cantor carioca que partiu em 1998, aos 55 anos



Dono de uma voz que marcou o Brasil, autor de uma coleção de sucessos que agitam karaokês de norte a sul, o grande Tim Maia completaria nesta quarta-feira (28), 80 anos. O jeito cômico cativou uma legião de fãs e deixou um legado imensurável no mundo inteiro. E em Belém, o cantor Roguesi carrega a doce missão de manter viva a memória do cantor carioca que partiu cedo, aos 55 anos de idade. O paraense faz cover do Tim Maia na capital e agita as noites com o repertório leve e animado do artista.

Segundo o cantor Roguesi, “além de admirar o trabalho do Tim Maia, o público de forma geral sempre identificou meu timbre de voz com o dele, e isso é uma grande honra para mim. Porque como artista, a autenticidade e musicalidade dele, me inspiram. Não há dúvidas na minha opinião, Tim foi a maior voz da Soul Music no Brasil. Falar de Tim Maia é falar de emoção”, afirmou o paraense.


Roguesi destaca ainda que homenageia Tim Maia há treze anos. “É uma satisfação enorme, interpretar um dos maiores ícones da nossa música. Infelizmente, eu não tive o privilégio de conhecê-lo, mas umas das curiosidades da qual tenho conhecimento é que ele foi um dos pioneiros em montar uma gravadora independente chamada Vitória Régia fundada em 1975. Isso já mostra a paixão dele pela música e a generosidade em revelar novos talentos”, destacou.

Tim Maia é conhecido até os dias atuais como o “Rei do Soul”, além de cantor, o carioca também foi compositor, produtor musical e instrumentista. Em 1970, gravou seu primeiro álbum, intitulado “Tim Maia”, que, rapidamente, tornou-se um sucesso com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera". Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como "Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)" e "Gostava Tanto de Você". Tim sofreu preconceito, por ter ido na contramão da bossa nova, numa estética agitada e suingada, passando longe dos violões de calmaria e vocais suaves do movimento musical. E assim, fez o sucesso que deixou uma legião de fãs desolados com a sua partida precoce. Mas suas músicas estão sempre vivas, nas vozes e nos corações!


Fonte: O Liberal

Texto: Thainá Dias

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