Festival Amazônia Mapping faz evento gratuito com metaverso Amazônico

 A curadoria do Festival Amazônia Mapping é da cantora Aíla e da artista visual Roberta Carvalho

Reprodução / Bianca Turner
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A floresta amazônica e sua arte poderá ser vivenciada em uma experiência imersiva nos dias 6 e 8 de março no Festival Amazônia Mapping. Considerado um dos maiores eventos de arte e tecnologia do Brasil, com curadoria da cantora Aíla e da artista visual Roberta Carvalho, apresentará ao público uma ilha de realidade virtual com cenários realistas, obras audiovisuais, performances artísticas, música, videomapping e vivência formativa, disponível no canal do Youtube do Festival.

O tema desta edição é "Floresta Viva" e os conteúdos estarão disponíveis gratuitamente. A cantora, compositora e co-diretora artística do Amazônia MappingAíla, revelou que esta edição é completamente on-line e comemora os 10 anos de existência do festival. "A gente fica muito feliz em ver a Amazônia como um polo de inovação, artes visuais, música e tecnologia, tudo isso junto e misturado. Esse festival é um dos primeiros do país, é pioneiro na região. Somos um povo inventivo, plural, são muitas as Amazônias', disse.

"Enxergo o Festival como um polo de novidade e com uma curadoria sempre atenta ao diálogo entre a Região Norte e o Brasil. Essa edição VR, que é toda on-line, antecede a grande edição presencial que acontecerá em junho deste ano. Em 2023, o festival comemora 10 anos de existência, a gente vai fazer muita onda ainda nos próximos meses, aguardem!", completou.

Questionada sobre a importância do evento ocorrer na semana da mulher e do papel das narrativas femininas, Aíla reafirmou que são duas mulheres liderando o projeto e que outras mulheres fazem parte. "Somos duas mulheres encabeçando esse projeto desde o início, em 2013. Fico feliz que essa edição aconteça na semana da mulher, afinal a curadoria mostra que mais de 50% do line up são de mulheres também. Mulheres curadoras, mulheres artistas, mulheres na produção, na imprensa, nas redes. Nossa equipe tem muitas mulheres em toda a construção do projeto. A ideia é abrir caminhos, sempre", arguiu.

Roberta Carvalho é artista visual, além de odealizadora, curadora e co-diretora artística do Amazônia Mapping. Para ela, aliar a tecnologia com a arte e suas linguagens revelam uma Amazônia que precisa ser discutida. "Busca aliar arte, tecnologia e outras Linguagens a questões importantes do nosso território amazônico. Esse ano o festival terá duas edições: a edição anual, que ocorrerá em fins desse semestre e essa edição especial, com conteúdos todos em realidade virtual. A ideia é exercitar as linguagens tecnológicas dentro da arte e afirmar a importância da arte e da cultura Amazônica em diálogo com o restante do país", reforçou.

Sobre a experiência imersiva no metaverso Amazônico, proposta do evento, Roberta explica ao leitores que desde 2020 foi construída uma ilha virtual para o festival Amazônia Mapping e que desta forma as pessoas irão experienciar essas Amazônias. "Um ambiente digital com diversos elementos da Amazônia. Cidade, floresta, rios. Nesse ambiente construímos as apresentações artísticas. Quando lançamento esse 'mundo Amazônia mapping', foi um sucesso tremendo e levamos um prêmio de inovação em tecnologia da Semana internacional de música de São Paulo", relembrou.

"Outras inovações e experiências foram incorporadas e chegando na ideia de experimentar todo esse universo em realidade virtual, que permite ainda mais imersão. As pessoas poderão percorrer rios, florestas e ir ao encontro da obras dos artistas convidados para essa edição. As pessoas podem acessar esses conteúdos de duas maneiras. Tudo isso na ponta dos seus dedos, em um passeio de 360 graus dentro dos vídeos que serão publicados no site do festival www.amazoniamapping.com ou bem diante dos seus olhos no seu óculos de VR!", incentivou.

A curadoria da edição atual, recordou Roberta, conecta a Amazônia e São Paulo sob o recorte da importância da Floresta em pé. "Foram escolhidos artistas para criarem conexões e obras para dentro desse metaverso do festival. O resultado são obras de vídeo Mapping no ambiente virtual, performances em meio a floresta digital, shows em palcos grandiosos e um conteúdo muito especial filmado em 360° em uma ilha da Amazônia, tudo isso fazendo um jogo de relações entre o real, o virtual, o digital e o ancestral", finalizou.

 

Serviço

Evento: Festival Amazônia Mapping

Data: 6 e 8 de março

Como acessar: a experiência poderá ser feita por meio do disponível no canal do Youtube do Festival.



Fonte: O Liberal 

Texto: Emanuele Corrêa

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