Exposição coletiva com xilogravuras “Nós Cartográficos” é aberta em Belém

As gravuras da exposição foram produzidas a partir da pesquisa poética sobre a visualidade e simbologia das cartas de Tarot

Reprodução Instagram @projetomordente

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exposição coletiva “Nós Cartográficos” abre para visitação na Galeria Benedito Nunes, no CENTUR, a partir desta quinta-feira, 15, às 19h. A exposição contemplada pelo Prêmio Branco de Melo 2023 conta com um conjunto de xilogravuras, produzidas por onze jovens artistas, que integram o Mordente, projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA). O evento segue até 28 de julho, das 9h às 17h.

As gravuras foram produzidas no decorrer dos últimos dois anos, a partir da pesquisa poética sobre a visualidade simbologia dos arcanos das cartas de Tarot. As obras retratam diversas reflexões que apontam para caminhos de cunho social, político, identitário, simbólico e subjetivo. A exposição tem a curadoria de Laís Cabral.

O projeto coordenado pela professora Elaine Arruda tem a produção realizada no Atelier de Gravura, da Faculdade de Artes Visuais da UFPA, que acolhe o projeto Mordente, cujo objetivo principal é a ativação desse espaço através da prática de “atelier livre”. Estão nesta exposição obras dos artistas ANA, BEN, Bento, Brenda Guimarães, Canhotto, Carolina Baiocco, Gabriela Neves, Igor Pessoa, Josiel Pazart, Laís Cabral e Luiz Fernando Veiga.



 

A “Nós Cartográficos” mostra a individualidade do trabalho de cada artista e conta com recursos audiovisuais, com o processo de produção e pesquisa, além de ser adaptada e pensada na acessibilidade e inclusão para diversos públicos.

“A gente viu que estávamos preparados para isso. Para esse passo, para uma exposição e vivência. É basicamente o que temos de expectativa, é mostrar essa vivência de atelier, mostrar o nosso processo, mostrar o que nós fizemos. Tentamos trazer uma exposição acessível com as matrizes que queremos colocar na expografia”, explica BEN, artista proponente da exposição.

BEN é bacharelanda em Artes Visuais da UFPA, já foi bolsista do Projeto Mordente, e hoje é membro do projeto e proponente da Exposição “Nós Cartográficos”. O projeto Mordente, do qual a exposição é reflexo, tem dois anos e meio de existência.

 

 

A maioria dos artistas são graduandos do curso de Artes Visuais, assim como a produção e a curadoria da exposição “Nós Cartográficos”, que foram idealizadas e assinadas por discentes do curso. Entretanto, os participantes não se restringem ao alunado, mas ao público interessado na linguagem gráfica como um todo. O Mordente é, portanto, um projeto coletivo que evidencia a produção visual, acadêmica e autônoma de artistas emergentes.


Fonte: O Liberal (texto)

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