Crônica da Atualidade - Por Paulo Vasconcelos

 


Ansiedade na espera pelo tratado de Paz


Vão-se os anéis e ficam os dedos: essa é uma linguagem popular usada de geração a geração, permeando algumas probabilidades que anseiam vontades, mas existe uma tal dependência que atrapalha. Vão-se os dias e o mundo inteiro aguarda com ansiedade a decretação da paz entre Ucrânia & Rússia, no entanto, os comandantes daquelas Nações continuam a guerra, vitimando inocentes e indefesos.


A Organização das Nações Unidas-ONU, tem feito tentativas junto com representantes de alguns Países, mas o êxito continua não sendo alcançado. Os respingos da guerra se espalham por todos os Continentes e o Brasil, potência da América do Sul, recebe os impactos, principalmente no que diz respeito ao abastecimento com produtos que precisam ser importados. Um dos percalços é a carestia, começando pelos combustíveis, passando pelos alimentos, por insumos diversos, até a chegada aos remédios.


Economicamente o Brasil sofre esses impactos que contribuem para empobrecer ainda mais as camadas de baixa e baixíssima renda. Se faz necessário o equilíbrio, pois se não houver paciência, não vai haver também o controle de muitas ações, porque, mesmo que o governo tenha anunciado o aumento de 10% na geração de empregos, o CAGEDE-Cadastro Geral de Empregados e Desempregos, aponta ainda 12 milhões de pessoas disponíveis para o Mercado de Trabalho. Tem mais o fator fome que desfavorece a camada pobre, sendo que isso entra na estatística negativa, quando poderia ser o contrário.


Considerando-se que o Congresso Nacional é o esteio de sustentação das ações institucionais, podemos rejeitar ou aceitar o que lá for decidido, todavia, na maioria das vezes ficamos injuriados por causa dos resultados que desfavorecem o povo.


 Negligências são detectadas e quanto a guerra, parece que as divergências vão continuar na esteira, numa conjuntura que não agrada e nem há indícios para o cessar fogo, pelo menos, por enquanto, e o Brasil, assim como outras Nações, fica literalmente molhado com os respingos da guerra, transformados em tempestade.

**Texto usado em trabalho escolar dos estudantes: Paulo Pietro e João Guilherme, alunos do 6º ano do Colégio CMAG.

Edição: Dalva Vasconcellos e Guilherme Silva

Texto: Paulo Vasconcelos, jornalista, escritor e poeta, paraense de Capanema

Imagem: Divulgação Site/App Canva

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