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Atualização às 22h10m de segunda-feira, 17 de maio de 2010. 
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins. 


Postos vacinam adultos de 30 a 39 anos
Adultos saudáveis com idade entre 30 e 39 anos têm até a próxima sexta-feira (21) para se vacinar contra a influenza A (H1N1) – gripe suína. Neste fim de semana, os postos de saúde em todo o país farão o atendimento do grupo, que registrou a maior parcela de mortes provocadas pela doença – 22% do total.
 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiros estão nessa faixa etária. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% deles (24 milhões).



População idosa cresce, gera renda e recebe mais atenção
Entre as ações de defesa dos direitos humanos, políticas e programas de atendimento a pessoas idosas são as mais comuns nos municípios brasileiros. 60% das 5.565 cidades do país têm alguma ação voltada para esse segmento da população, informa a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) divulgada no Rio de Janeiro pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual é superior ao das políticas e programas voltadas para outros grupos referenciais. O atendimento socioeducativo para crianças e adolescentes, por exemplo, só é ofertado em 27,8% dos municípios; combate ao sub-registro civil em 24,8%; erradicação do trabalho forçado em 16,1%; plano de direitos humanos em 11,9%; políticas para egressos do sistema prisional em 5,1%; e programas voltados a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em apenas 2,3% das cidades.
A pesquisa não compara os dados com a faixa etária das populações locais, mas a coordenadora da Munic, Vera Pacheco, acredita que o resultado guarda relação com o envelhecimento da população e a renda de pensões e aposentadorias, importante para a economia de muitos municípios brasileiros, especialmente os menores.
'O fato da população com mais idade estar aumentando no Brasil e o fato dessa população participar da geração de renda do próprio município implica, sim, em políticas voltadas para o idoso', disse a coordenadora, salientando que as políticas visam não só a manter os idosos em atividade com garantir boa saúde para esse grupo populacional.
O idoso que mantém a saúde em mínimas condições traz benefícios para o município. Além de economizar com atendimento hospitalar também participam da economia municipal. “Pessoas com saúde geram renda e trabalham para o próprio município', explica a coordenadora da pesquisa.
A Munic também levantou dados referentes à acessibilidade nas sede dos governos municipais, aspecto que interessa também aos portadores de deficiência. “A possibilidade de acesso à sede do poder Público Municipal é pré-requisito para a participação, em igualdade de condições, na administração pública”, ressalta o relatório da pesquisa.
Segundo a pesquisa, nenhuma prefeitura municipal no Brasil conta com todos equipamentos de acessibilidade medidos pelo IBGE, como rampa, elevadores, portas largas, sanitários acessíveis, telefone adaptado e pessoal capacitado para atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Em mais da metade das prefeituras municipais (2.954) não há nenhum item de acessibilidade. Só há rampas de acesso para cadeirantes, por exemplo, em 1.426 sedes; calçadas rebaixadas em apenas 1.290 prefeituras; e sanitários acessíveis em 896.
Para Pedro Pontual, gerente de Indicadores da Secretaria de Direitos Humanos, a falta de acessibilidade nas sedes das prefeituras é uma 'barreira descriminatória” e tem a ver com a “invisibilidade” da demanda das pessoas portadoras de deficiência. A acessibilidade sempre foi um problema invisível no Brasil porque essas pessoas não saem de casa. E não saem de casa por quê? Porque não conseguem sair'.
  
Câncer no útero mata mais mulheres no Pará, diz Inca
As mulheres paraenses morrem mais de câncer do colo do útero do que as do resto do Brasil. A constatação é do Inca (Instituto Nacional do Câncer), que divulgou dados da doença em todo o País, por região.
Os levantamentos apontam que 6,6% das mortes são causadas por câncer de colo uterino, enquanto a proporção na região Norte é de 15,7%. No Pará, segundo o oncologista Renato Pantoja, do Hospital Ofir Loyola (HOL), a realidade é a mesma e possui causas de toda ordem.
'A questão geográfica do nosso Estado, somada a questões culturais e a falta de políticas preventivas de saúde nos municípios paraenses são fatores que contribuem para dificultar o acesso das mulheres a tratamentos que previnam o câncer uterino', diz.
Responsável pelo setor de atendimento a câncer ginecológico do HOL, Renato Pantoja explica que o câncer do colo do útero pode ser evitado e tratado de forma eficaz quando descoberto no início, quando são detectadas lesões pré-malignas. Só que é necessário que as mulheres façam exames preventivos regularmente, o que no interior do Estado é difícil.
'Algumas cidades do interior não têm médicos ginecologistas em hospitais e postos de saúde públicos. Além disso, em alguns casos, é preciso que a mulher faça uma colposcopia (exame especializado que detecta lesões no útero), que elas também não têm acesso no interior. Tudo isso gera um cenário favorável à evolução do quadro de lesões e a formação do câncer uterino', explica o médico.
De acordo com Renato Pantoja, Belém, que é a capital do Estado, dispõe de apenas três unidades de saúde públicas que prestam o serviço: Hospital Ofir Loyola e Unidade Materno-Infantil (Sespa) e Casa da Mulher (Sesma). 'Se em Belém é assim, imagina no interior do Estado', ressalta.
Além disso, segundo o médico, a questão cultural da vergonha que as mulheres têm em se consultar com médicos (homens) é um fato que contribui para a maior incidência de câncer do colo do útero no Pará. 'É preciso que as mulheres se conscientizem que se elas forem ao ginecologista regularmente, elas podem detectar as lesões no estágio inicial e, assim, prevenir que elas virem um câncer', disse o médico.
HPV - O câncer do colo do útero é uma doença que está associada ao HPV (Papilomavírus humano). De acordo com informação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a região Norte é a única no País onde o câncer de colo mata mais que o de mama. O risco de morrer por câncer de colo do útero na região Norte é 2,5 vezes maior que no Sudeste.
No Sul, o câncer de colo é a sexta causa de morte por câncer. A meta do Ministério da Saúde é que 80% das mulheres em idade de risco (entre 25 e 59 anos) façam o exame preventivo. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o objetivo tem sido cumprido: em 2008, 87,1% das mulheres tinham feito o exame, sendo que apenas no Nordeste a taxa era inferior a 80%, de 78,1%.

Fonte: Agência Brasil
Aula noturna para tirar CNH agora é obrigatória
A partir desta segunda-feira (17), quem quiser obter a carteira de habilitação será obrigado a fazer parte das aulas práticas também à noite. Entra em vigor hoje a Lei n° 12.217, que determina aos aspirantes a motorista a realização de ao menos 4 horas de aulas práticas noturnas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e da Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC).
Aprovada no Congresso Nacional, a lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há 60 dias e regulamentada por meio de uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Até então, para obter a CNH ou o ACC, o aluno era obrigado a cumprir 20 horas de aulas práticas, mas não havia a determinação de horário. Agora, 20% da carga horária prática terá que ser cumprida à noite.
A regra vale também para aqueles que já possuem habilitação e desejam adicionar outra categoria de motorista à sua carteira ou mesmo migrar de classe. As pessoas nestas condições terão que fazer três horas de aula no período noturno, o que também representa 20% de 15 horas, carga horária total exigida para a inclusão de novas categorias de habilitação.
Segundo a resolução do Contran, a comprovação da realização de parte da prática de direção veicular à noite será realizada pelos órgãos e entidades executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. A norma, baseada no anexo 1 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), define como período noturno aquele compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol, cabendo a esses órgãos definir o horário das aulas dentro desse período. (Uol)
Letreiros de ônibus serão padronizados no país
Os letreiros dos ônibus serão padronizados em todo o Brasil. Os novos modelos foram definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Inmetro. A fiscalização deve começar em julho. Estão obrigados a seguir as regras os ônibus fabricados a partir de 2002.
Em Porto Alegre, os letreiros estão desbotados, com informações em duas cores e com letras diferentes. A confusão se repete em Belo Horizonte. Nos painéis, aparecem abreviações e itinerários escritos em diversas cores. “É importante ajustar o tamanho de letra com o que cabe no letreiro, estabelecer algum tipo de padrão. Quando o destino tem o nome maior, diminui o tamanho e também a largura de cada letra, comprometendo a visibilidade”, disse a oftalmologista Márcia Guimarães.
De acordo com as novas normas, as letras terão que medir 15 centímetros de altura, o que deve permitir ao passageiro enxergar o destino do ônibus a pelo menos 50 metros de distância _o que significa mais ou menos meio quarteirão. Também foram definidas cores para os letreiros. “Para os letreiros de pano, as informações, os caracteres têm de estar na cor verde limão ou amarelo-limão, no fundo preto. Já os letreiros eletrônicos precisam ter os caracteres na cor amarelo âmbar ou branco”, afirma o supervisor de inspeção veicular da BHtrans, Rodrigo Pimenta. 
Fonte: G1

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