Feira do Livro começa hoje no Hangar

Uma janela para o mundo árabe. Este é o tema da XVIII Feira Pan Amazônica do Livro, que este ano homenageia o Qatar. Os números da feira em 2014 surpreendem. Serão 400 mil visitantes nos dez dias de evento, que começa hoje, às 19 horas, no Hangar, com um concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

A previsão é de que 16 milhões de reais sejam movimentados em negócios durante a feira, além dos R$ 4.400 milhões distribuídos em CredLivro para os professores, que receberão, cada um, um bônus de R$ 200. Outros R$ 427 milhões serão distribuídos para os professores da Universidade do Estado do Pará (Uepa).

A área total do evento será de 24 mil metros quadrados no pavilhão de exposições do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, onde 500 editoras estarão distribuídas entre os 215 estandes, somando 144 empresas que participarão diretamente do evento.

Na XVIII Feira Panamazônica do Livro serão expostos 96 mil livros, com expectativa de comercialização de quase 890 deles. Os números são suficientes para mostrar que mesmo na era digital, o livro continua sendo um importante meio de transmissão de conhecimento.

Além da entrada gratuita, a feira oferece ao público livros a partir de R$ 5,00. Mais de 120 autores locais estarão presentes no estande cedido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). onde escritores da capital e de vários municípios do interior do Estado vão divulgar suas obras.

Além da literatura de cordel, que terá estande próprio, a XVIII Feira Pan Amazônica do Livro vai oferecer espetáculos culturais, palestras, mesas-redondas, shows e oficinas. A Academia Paraense de Letras também marcará presença com um estande próprio.

A feira conta com os últimos lançamentos do mercado editorial, a participação da Comix, livraria especializada em quadrinhos e mangás, que estará realizando em Belém uma edição especial da FestComix, maior feira de quadrinhos da América Latina, trazendo a Belém 15 editoras especializadas.

Os países presentes este ano são o Peru, Estados Unidos, Inglaterra, Guiana Francesa, Argentina, Espanha, México, Venezuela, Equador e França. Universidades brasileiras e editoras também estarão presentes, como a ABEU (São Paulo), Unesp (São Paulo), UFMG (Minas Gerais), UEPA e UFRA (Pará),  UFAM (Amazonas), Unicamp (São Paulo) , Editora Expressão Popular (São Paulo), Livraria Bom Livro (Piauí), Livraria Didática (Pará) e Livraria Solar do Leitor (Pará).

Sobre o crescimento da Feira do Livro, o secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves Fernandes, ressalta: “Primeiro, queria sinalizar que não se trata apenas de mais uma feira do livro, é uma feira cultural. É uma feira sedutora e suculenta para a alma e o espírito, com uma programação intensa que vai das exposições aos filmes, dos livros às conferências, dos contadores de história às performances. Tudo isso tem como elemento de provocação o livro, pois ele é a musa inspiradora de tudo o que ocorre nesses dez dias. É um evento que, no dia em que termina, já inicia o próximo, pois é um trabalho desenvolvido ao longo de um ano. Desde a escolha do país e autor homenageados, da elaboração da programação e de toda a logística necessária para que ela corresponda à expectativa que já criou no Pará e no Brasil”, avalia.

 Serviço

XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro. De 31/05 a 08/06, das 10h às 22h, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia. 

 Abertura dia 30, às 19h. Programação completa: www.feiradolivro.pa.gov.br.

Fonte: O Liberal/Magazine

Em tempo  -  3 poetas de Capanema estão presentes na Feira, expondo seus livros no estande dos escritores paraenses: Eu a Cleni e o Jorge.