CRÔNICA DA ATUALIDADE - Por Paulo Vasconcellos

O movimento separatista que mobiliza o Pará

Considerando que o Estado do Pará é um dos maiores territórios do Brasil, podemos mensurar a importância que ele tem para a Federação, por ser uma terra de ricas florestas, plantadas ao sol do Equador. Faz algum tempo que se formaram frentes separatistas para modificar a situação geográfica do Pará em diferentes dimensões, pois muitos acham necessária a divisão, sendo que outros cultuam o progresso da Paz e do Amor.
O Pará tem destaque na parte central da Bandeira do Brasil, aparecendo como estrela reluzente na constelação que tem mais 26 componentes. Talvez, dividir o Pará não seja a forma mais correta, porque precisam ser somadas as variações das riquezas, sobretudo aquelas que existem no subsolo, além do destaque nas diversas camadas produtivas e assim por diante. Quem defende o movimento separatista tem suas razões, mas pelo que se vê o povo terá a responsabilidade de decidir, uma vez que a realização do plebiscito será inevitável. Reservadas as proporções, nota-se que quando se fala em dividir o Estado, alguém se manifesta, quer seja de forma contrária ou favor, sendo que aqueles que não concordam, - como são os casos de alguns que vivem na Região Nordeste, se manifestam e empunham a bandeira vermelha,  com a faixa transversal de cor branca, fazendo bilhar a estrela azul do Pará.  
Considerando ainda que a democracia permite que o cidadão exerça sua função de poder decidir, sustenta-se que a superioridade só será amplamente reconhecida, quando começarem as campanhas em defesa do Sim e do Não. O povo vai decidir, mas o governo estadual precisa tomar um rumo definido, uma vez que Simão Jatene, Chefe do Executivo do Estado, ainda se comporta de forma cautelosa aguardando a evolução do processo. A melhor solução é a espera da reação dos paraenses, principalmente quando o calor tropical da Amazônia os aquecer literalmente. O Congresso Nacional é peça fundamental de equilíbrio e de acordo com o que vem acontecendo, certamente os Estados do Carajás e Tapajós vão ser criados. Por enquanto, ainda é preciso que todos estejam atentos no acompanhamento dos bastidores da política, instrumento que tem a maior importância no contexto geral. Então, se separar o Estado for a melhor solução que seja feita a vontade soberana do povo e que Deus seja louvado!

Texto: Paulo Vasconcellos, militante da imprensa de Capanema-PA, integrante da Academia Capanemense de Letras e Artes. Artigo postado nos Jornais: O Vidente-RJ , Correio e Jornal de Capanema, além do site Capanema Digital.

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