A Opinião de Carlos Ferreira

Furor brasileiro contra a frieza alemã


Fria e calculista, a Alemanha é o oposto do Brasil nesta Copa. A Seleção Brasileira é fiel tradução do estilo Felipão. Um furor! No duelo de hoje, o Brasil deve se investir da racionalidade alemã para achar seu ponto de equilíbrio. Da Alemanha não se espera nada de diferente.
Metódica e sempre competente, a Alemanha é pra lá de respeitável. Mas o sistema de jogo alemão, com equipe compacta, que investe muito na troca de passes no campo do adversário, pode inspirar o Brasil a repetir o que deu muito certo na Copa das Confederações, com a tomada de bola para rápidos e objetivos contra-ataques. Sem Neymar, o Brasil perde talento e poder de decisão, mas deve melhorar na objetividade que será tão necessária diante dos alemães. Além disso, está criado um ambiente de superação para tornar a Seleção Brasileira ainda mais competitiva.     
Avaliando o furor brasileiro e a frieza alemã, vejo o Brasil mais copeiro, porém mais dependente de capacidades individuais. O jogo promete ser digno das duas seleções recordistas de jogos em Copas (Alemanha 104 e Brasil 102) e de decisões mundiais. São sete decisões de cada, em que o Brasil foi campeão cinco vezes e a Alemanha três. 

Números dão igualdade entre os semifinalistas

Brasil x Alemanha. Três vitórias e dois empates de cada nesta Copa. Aproveitamento de 73,3%. A Seleção Brasileira é mais produtiva no ataque, com dez gols, dois a mais que a adversária. Mas em segurança defensiva a vantagem é dos alemães, que tomaram apenas três gols, enquanto o Brasil tomou quatro.
Holanda x Argentina. Quatro vitórias e um empate de cada. 86,7% de aproveitamento. A seleção holandesa tem a melhor produtividade ofensiva, com 12 gols, contra sete da seleção argentina. Mas no serviço defensivo a Argentina é melhor. Tomou três gols, enquanto a Holanda tomou sete. (Fonte: www.senhorgol.com.br)o

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