Vales aquecem economia
Após seis meses de sua instituição, os cartões do Vale Cultura já foram distribuídos a 215.600 trabalhadores de todas as regiões do Brasil que recebem até cinco salários mínimos - R$ 3.620. Ao todo, R$ 13,7 milhões já foram consumidos por meio do vale - e, desse valor, R$ 12 milhões foram utilizados para comprar livros, jornais, revistas e artigos de papelaria.
Os dados foram divulgados ontem, pela Ministra da Cultura Marta Suplicy, em evento na Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP, em São Bernardo do Campo. “Há um consumo muito maior de livros e revistas. O setor saiu muito na frente do cinema e do teatro. Quando começamos a falar do Vale Cultura, as editoras e a Livraria Saraiva já começaram a se preparar. E foram mesmo beneficiados”, diz a ministra em conversa com o jornal “O Estado de S. Paulo”.
Em segundo lugar, aparece o setor cinematográfico, com R$ 1,2 milhão consumido, equivalente a 9,2% do total. Em seguida, com 1,3% e R$ 180 mil consumidos, está o comércio varejista de instrumentos musicais e acessórios. O setor musical, de venda de discos, CDs, DVDs e fitas, aparece em quarto lugar, com R$ 90,6 mil e 0,66%. “Os cinemas agora estão mais ágeis. Cadeias como o Cinemark e Kinoplex já entraram”, diz Marta.
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