Escritores de Capanema presentes na Feira Pan-Amazônica do livro


A Academia Capanemense de Letras e Artes (ACLA) se fez presente num dos maiores eventos literários do país e mostrou ao público obras dos seus escritores.
A XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro encerrou na noite do domingo (08) depois de dez dias de muita movimentação, circulação de milhares de pessoas e pela primeira vez, a presença de escritores capanemenses que divulgaram suas obras no estande dos Escritores Paraenses com noite de autógrafos bastante concorrida. Essa foi a estreia da ACLA na Feira que, com certeza já tem seu lugar garantido nas próximas edições do evento.
Foi uma participação com saldos positivos, pois  ao longo dos 10 dias, a Feira manteve a média de 40 mil pessoas por noite e 400 mil no total, atingindo a marca de 880 mil livros vendidos, com um volume de negócios de mais de R$ 16 milhões, segundo informações da Secretaria de Estado de Cultura do Pará-Secult, responsável pela organização do evento.
No Estande de Escritores Paraenses, um dos que mais se destacou nesta edição, um total de 200 escritores estiveram presentes, destes 95 lançaram livros e fizeram sessão de autógrafo e 52 vieram do interior para participar do evento. Entre os escritores que tiveram presentes no estande mereceram destaque as obras de Heliana Barriga (Grávida – lançado na Feira / Trava Trova Língua) e Walcyr Monteiro (Visagens e Assombrações de Belém), com quais a ACLA manteve contato, por meio do escritor Paulo Vasconcellos que foi apresentado a ambos durante encontro no estande.
Capitaneados por sua presidente, a escritora Rosilda Dax a ACLA, se fez presente e mostrou ao público da Feira o trabalho que tem desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos. A entidade indicou para representá-la no evento os escritores Paulo Vasconcellos, Cleni Guimarães e Jorge Carvalho, que expuseram seus livros no estande destinado aos escritores paraenses. Os livros expostos foram: Poetando (Paulo Vasconcellos), O Sapo que não Lavava o Pé (Cleni Guimarães) e o Contador de Histórias (Jorge Carvalho).
“Para Capanema, esse é um momento de grande expressão, pois, além de divulgar a cultura produzida pelo município, também eleva o nome da cidade que, nos últimos anos tem trabalhado pela difusão de sua cultura, pelo potencial de sua gente que incentivados por essas ideias tem manifestado maior interesse em defender as cores de sua bandeira. São ações afirmativas como essa que torna o cidadão reconhecido em todos os âmbitos”, defende o escritor Paulo Vasconcellos.
Exemplo disso, ocorreu recentemente, quando a Academia Capanemense de Letras e Artes instalou um estande na Feira da Cultura Popular, promovida pela Prefeitura Municipal e coordenada pela Secretaria de Cultura e Turismo, que encerrou no sábado, (14), levando cultura e disseminando a leitura no público presente.
A sensibilidade das autoridades é fundamental para alicerçar esses  projetos, pois os desafios são enormes, as barreiras  muitos grandes, mas nada que tire a força daqueles que acreditam no potencial do município e de seus filhos e filhas.
A participação da ACLA na Feira Pan-Amazônica do Livro também foi um pontapé inicial para que seja pensada uma Feira do Livro em Capanema, como forma de estimular o surgimento de novos escritores e a ampliação do público leitor, como garantia do desenvolvimento cultural do município. Nas conversas sobre o assunto feira do livro em Capanema, Rosilda Dax e Madalena Oliveira mostraram-se eufóricas, afirmando que serão envidados esforços para que tudo aconteça a contento. 


Colaboração: Tetê Vasconcellos  -  Jornalista