LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C


 Edição: Paulo Henrique, Cleoson Villar, Alex Cunha, André Mello, Celene Vasconcellos e Luiz Carlos Glins.

IPEA: site mapeia dados sobre os municípios


Já está disponibilizado para todo cidadão, por intermédio do site www.ipea.gov.br, o mapa socioeconômico de todos os municípios brasileiros, uma nova ferramenta, lançada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que agrega em imagens de satélites, dados de diversos ministérios, institutos, agências reguladoras e organismos internacionais.

Ao clicar no município, a pessoa tem acesso a dados relativos à população, saúde, educação, aeroportos, pobreza, rodovias, infraestrutura, território e Produto Interno Bruto de cada município, com origem em órgãos como Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), ministérios, agências reguladoras, organismos internacionais.

“O que estamos lançando é apenas uma primeira camada, que será ampliada à medida que forem surgindo as demandas”, explica o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Erivelton Pires Guedes, que é responsável pela ferramenta. “Portanto, novos indicadores poderão ser incorporados à ferramenta, a fim de buscar mais indicadores sobre cada município do país”.

Segundo Guedes, é possível também incluir informações sobre fornecedores de produtos e serviços, de forma a ajudar prefeitos a melhor gerir seus gastos.

“Essa ferramenta aumenta ainda mais a transparência e o acesso à informação”, afirma o pesquisador.

A ferramenta permite, ainda, a criação de mapas temáticos. “Você pode construir um mapa da forma que você quiser a partir de filtragens, ligando e desligando temas e criando novos cruzamentos de dados para compor informações”, disse. “E professores podem utilizar o sistema para mostrar como o país está em assuntos como desigualdade de renda”, completou.


Fonte: Diário do Pará


 Metade dos alunos não atingiu média no Enem


Quase metade dos 2,6 milhões de alunos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 teve notas inferiores aos 500 pontos estabelecidos como média pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, em todas as quatro áreas avaliadas. Em matemática, a prova considerada mais difícil, 57,7% dos candidatos ficaram abaixo da média.

A escala apresentada ontem pelo Inep atribuiu ao resultado obtido pelos estudantes que ficaram no meio, nem tão ruins nem tão bons, a nota 500 - no caso, foram usados apenas daqueles que concluíram o ensino médio em 2009. Quanto mais além de 500 melhor a situação do aluno. Acima de 800 pontos, informou o presidente do Inep, José Soares Neto, apenas uma minoria. Da mesma forma, quanto mais baixo pior.

A análise de quantos alunos ficaram em cada uma das faixas de pontos mostra que boa parte não conseguiu nem mesmo alcançar essa média. Na prova de linguagens, que inclui português, 47% dos estudantes ficaram com menos de 500 pontos e 1,3% ficou abaixo de 300, o que significa que praticamente zeraram o exame, cuja nota mais baixa foi 224,3 pontos, a menor entre as quatro avaliadas. Em ciências humanas, nenhum aluno teve resultados inferiores a 300 pontos, mas apenas 0,1% conseguiu passar dos 700.

A metade ficou abaixo dos 500 pontos. Em ciências da natureza, 48,7% não alcançaram a média e apenas 0,2% passou dos 700 pontos. Nessa área, no entanto, 0,8% dos candidatos não alcançaram os 300 pontos. A nota mais baixa foi 263,3. Matemática teve a nota mais alta entre as áreas, 985,1 pontos. No entanto, esse resultado foi obtido por apenas um estudante. Só 0,3 % passou dos 800 pontos. No ano passado, 2,6 milhões de jovens fizeram a prova. (AE)


Fonte: Diário do Pará


 Brasil fracassará se manter índice de analfabetos


O alto índice de analfabetismo no Brasil, que atualmente está em 9,8%, foi fortemente criticado durante debate no Fórum Social Mundial Temático da Bahia que teve início nesta sexta-feira. "Não importa se o Brasil vai ser a quinta economia do mundo. Se ele mantiver um índice de quase 10% de analfabetos como tem hoje, ele será um fracasso. Esse índice de analfabetismo é um fracasso do ponto de vista do desenvolvimento", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), professor Roberto Franklin Leão.

O professor questionou o modelo pedagógico adotado pelo Ministério da Educação e pelas secretarias estaduais de educação, a falta de infraestrutura das escolas e os baixos salários dos professores.

"Nós conseguimos aprovar no Congresso um piso nacional para os trabalhadores da educação e assim que o presidente sancionou, os três Estados mais ricos do país São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul começaram a se movimentar contra. Não é porque eles não possam pagar e, sim, porque fizeram uma opção política de estimular a disputa nas escolas e não os bons salários", completou.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, ressaltou os avanços sociais alcançados nos últimos dez anos, desde o primeiro Fórum Social Mundial. Mas, segundo ele, ainda há muito o que ser feito na educação.

"Nós temos 14 milhões de analfabetos e uma população adulta que tem em média sete anos de escolaridade. Não chega a 30% o número de escolas que têm uma quadra poliesportiva, um laboratório de ciências. É uma péssima infraestrutura e professores com salários baixíssimos", criticou.

O professor da Universidade de São Paulo (USP), Moacir Gadotti, questionou o papel da escola como instrumento de inclusão social. Na opinião dele, a ideia de que estudar é suficiente para mudar a condição social de uma pessoa é um mito. "A escola não é capaz, sozinha, de mudar uma situação que vem muito antes de o aluno entrar nela. Em muitos momentos, ela funciona como um reforçador da exclusão social", afirmou Gadotti.

(Agência Brasil)


Fonte: Diário do Pará


 Pagamento do novo mínimo injeta R$ 729 milhões na economia paraense


O novo salário mínimo, no valor de R$ 510, já começou a ser pago esta semana, em todo o Brasil. No Pará, cerca de 1 milhão e 200 mil trabalhadores receberão o novo valor, o que vai proporcionar a injeção de R$ 729 milhões na economia do Estado, a maior parcela da região Norte.
Trajetória do mínimo - Em 2004, com o apoio técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), as Centrais Sindicais, em um movimento unitário, lançou a Campanha de Valorização do Salário Mínimo. Nesta campanha, foram realizadas três marchas conjuntas, em Brasília, com o objetivo de fortalecer, junto ao poder Executivo e Legislativo, a importância social e econômica da proposta de valorização do salário mínimo.
Como resultados dessas marchas, o salário mínimo, em maio de 2005, passou de R$ 260 para R$ 300. Em abril de 2006, foi elevado para R$ 350, e, em abril de 2007, corrigido para R$ 380. Em março de 2008, o salário mínimo passou para R$ 415 e, em fevereiro de 2009, o valor ficou em R$ 465.
Também como resultado dessas negociações, foi acordado, em 2007, uma política permanente de valorização do salário mínimo até 2023. Essa política tem como critérios o repasse da inflação do período entre as suas correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base de sua correção - a cada ano - até ser fixada em janeiro. A política prevê, até 2011, as seguintes regras:
- Em 2010, reajuste pela inflação do período mais variação do PIB de 2008, com fixação da data-base em 1º de janeiro;
- Em janeiro de 2011, reajuste pela inflação do período mais variação do PIB de 2009 e avaliação da política, segundo critérios negociados em 2007.

Para verificar o ganho real, com a revisão efetivada em 1º de janeiro de 2010, foi considerada a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o período de 01/02/09 a 31/12/2009. O novo salário mínimo de R$ 510 significa um crescimento sobre o anterior de 9,68% e um ganho real (percentual acima da inflação) de 6,02%.
Impactos - Segundo estimativas do Dieese, 46,1 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. O incremento na economia brasileira será de R$ 26,6 bilhões com o novo valor. A arrecadação tributária sobre o consumo também deve sofrer um aumento de R$ 7,7 bilhões.
Impactos nas contas da previdência - O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 46,22% e envolve 69,0% do total de beneficiários. O impacto de um aumento de R$ 1,00 no salário mínimo sobre a folha de benefícios da Previdência pode ser estimado em R$ 241,1 milhões ao ano.
Assim, o impacto do aumento para R$ 510 (variação de R$ 45,00) significará custo adicional, ao ano, de cerca de R$ 10,85 bilhões.

Impactos na economia paraense - O Dieese calcula que, em termos nacionais, o impacto do novo mínimo na economia, nos próximos 12 meses, seja de R$ 26,6 bilhões, ou seja, R$ 2,2 bilhões ao mês, a partir de janeiro de 2010. Em termos regionais, o departamento estima que cerca de R$ 1,4 bilhão deva entrar na economia da Região Norte, uma média de cerca de R$ 106 milhões mensais, alcançando cerca de 1,2 milhão de pessoas (38% do total de ocupados de todo o Estado).

O levantamento do Dieese aponta que, deste total de recursos que devem entrar na economia do Norte, um pouco mais da metade (cerca de R$ 729 milhões), serão destinados ao Pará nos próximos 12 meses, uma média mês de R$ 56 milhões por mês. Segundo a análise, cerca de 1.246.208 pessoas ocupadas no Pará recebem o salário mínimo como remuneração máxima. Somente o funcionalismo público do Estado alcança 52.375 pessoas.
No mês de dezembro, a cesta básica dos paraenses custou R$ 204,32 e comprometeu, na sua aquisição, cerca de 47,76% do salário mínimo vigente (R$ 465). 'Com o novo mínimo de R$ 510, o impacto deverá diminuir um pouco, mas não o bastante para que o mínimo atenda os preceitos constitucionais, onde o trabalhador pudesse ter o direito a habitação, vestuário, transporte, educação, alimentação, lazer, etc. Este salário constitucional deveria ser hoje, segundo o Dieese, em torno de R$ 1.995,91, bem longe, portanto, do valor do novo salário mínimo', afirmou Roberto Sena, supervisor técnico do departamento.
 
Fonte Orm
 
Veja como encarar um buraco para evitar danos ao veículo
A cada dia de chuva, novos buracos surgem em cada Cidade,de acordo com dados publicados em diversos meios. Nesta época, a atenção dos motoristas deve ser redobrada, pois os danos causados pelo impacto podem pesar, e muito, no bolso.
'Quem sofre primeiro nesse atrito é a linha de frente, ou seja, os pneus e as rodas, mas os danos podem chegar aos pivôs, terminais, buchas, bandejas, amortecedores e molas', afirma o engenheiro mecânico e colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da SAE, José Fernando Penteado.
De acordo com Penteado, o projeto de um automóvel prevê um certo grau de esforço no conjunto de roda, mas dependendo do impacto os componentes podem não aguentar. 'Se puder evitar o buraco é melhor, mas caso contrário o mais indicado é manter a velocidade baixa é encará-lo de frente, pois passar de lado aumenta os riscos de rasgar os pneus e a torção da carroceria pode danificar o sistema de suspensão.'
Mas se o buraco surgiu de repente e não deu tempo para desviar, o especialista alerta. 'Caso entre no buraco, o motorista não deve frear o carro, pois nesta situação a suspensão estará fechada, rígida e sob pressão, o que impedirá que ela se movimente para absorver melhor os impactos.'
Se ao sair do buraco, o motorista sentir a direção trepidar ou o carro puxar para um dos lados, é recomendado encostar o veículo o quanto antes em uma oficina.
'Se o proprietário não perceber que o carro está desalinhado, pode ter outros problemas, como o desgaste desproporcional dos pneus, o que irá exigir a troca desses componentes antes do tempo previsto, que geralmente é entre 40 mil e 60 mil quilômetros', afirma Cae Marques, proprietário da Marques & Marques.





Fonte: ORM

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