Escritor cubano vai discutir o racismo na Feira do Livro

Referência internacional quando o assunto é racismo, o escritor cubano Carlos Moore, que vive no Brasil há mais de 15 anos, é um dos convidados do Encontro Literário, da 20ª edição da Feira Pan Amazônica do Livro.
Sua vida como intelectual e ativista, que por anos denunciou o racismo em Cuba e viveu perseguido até chegar ao Brasil e encontrar um país mergulhado na tensão racial, promete conduzir a plateia a questionamentos ricos em vários aspectos.
Moore é autor de sete livros, sendo cinco títulos traduzidos para o português e lançados no Brasil. Um deles é a sua autobiografia “Pichón” (2008) e “Racismo e Sociedade” (2007/2012). “Meu discurso é sobre todo o percurso de um negro em uma sociedade. É muito pertinente porque o que falo de Cuba, se vê também no Brasil, já que são países latino-americanos”, afirma o escritor, que fará sua estreia na Feira Pan Amazônica do Livro, e em Belém.
O autor, que entre os vários exílios fez dois doutorados na Universidade de Paris, um em Etnologia e outro em Ciências Humanas, mora em Salvador desde 2000, ao lado de sua companheira. Tem dois filhos, um que mora nos Estados Unidos do primeiro casamento e outra que adotou no Brasil.


Edição: Roberto Lisboa
Fonte: Site da Feira Pan Amazônica

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