LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog do PV, Jornal de Capanema e Rádio Antena C


Notícias Atualizadas às 20h de Segunda-feira, 26 de Abril de 2010

Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.

Gripe A: quem perdeu o prazo ainda pode se vacinar

Até dia 7 de maio
Quem perdeu o prazo para a vacinação contra a gripe H1N1 ainda poderá ir aos postos até o dia 7 de maio. Assim, a quarta etapa da campanha que foi iniciada nesta semana para idosos com doenças crônicas também receberá gestantes, doentes crônicos de outras faixas etárias, crianças de seis meses a menores de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos. Até as 11h20, desta segunda-feira (26), 36,9 milhões de pessoas foram vacinadas, ou seja, 60% da meta de atingir 62 milhões de pessoas até o dia 7. O objetivo é imunizar, pelo menos, 80% dessa população.

“Estamos chegando a 40 milhões de pessoas vacinadas, e o balanço é positivo. Se considerar os grupos populacionais que estão sendo vacinados agora, temos uma cobertura de 60%. Isso permite que haja uma visão otimista de o Brasil atingir a meta de vacinação”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ele reforçou que a vacina é gratuita, segura e a única certeza de proteção para a população que tem o maior risco de morrer ou de ter as formas grave da doença.

A cobertura de jovens de 20 a 29 anos ultrapassou o total de 20 milhões de doses aplicadas (57% da meta para o grupo); as gestantes, 1,76 milhões (59%); e os doentes crônicos em todas as idades 9,7 milhões (58%). Das metas atingidas, as crianças de seis meses a menores de 2 anos somam 4,1 milhões de imunizados (94% da meta) – as que ainda não tomaram a sua dose ainda devem buscar os postos de saúde – e os trabalhadores de saúde, 2,59 milhões (100% da meta).

A mobilização contra a gripe H1N1 ocorre em paralelo com a ação de vacinação contra a gripe comum, direcionada apenas a pessoas com mais de 60 anos. Ela está dividida em dois momentos:

1 – Nas regiões Norte e Sul, foi iniciada neste sábado (24) e segue até o dia 7 de maio.

2 – Para o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, pelo atraso na entrega da vacina pelo Instituto Butantan, o início da campanha foi adiado para o dia 8 de maio e segue até 21 do mesmo mês. Na vacinação contra a gripe comum, serão vacinadas apenas os idosos, pois são as mais afetadas pelos vírus causadores da doença.

No ano passado, dos 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência da doença no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).


Fonte: Diário do Pará
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Mais de 63% dos idosos dizem sofrer de hipertensão

Ministério da Saúde lança campanha nacional para prevenir a doença

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pelo Ministério da Saúde mostra que 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais dizem sofrem de hipertensão. No total da população adulta, o percentual de pessoas que se declaram hipertensos é de 24,4%. A pesquisa, que foi realizada com 54 mil pessoas nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal, mostra um crescimento da auto-declaração da doença em todas as faixas etárias. O Ministério da Saúde lançou nesta segunda uma campanha nacional para prevenir a doença.

Segundo os dados da pesquisa, o percentual de pessoas que se assumem como hipertensas subiu em todas as faixas etárias na comparação com 2006. Na população adulta como um todo, o percentual de pessoas que disseram ter hipertensão subiu de 21,5% para 24,4%. O Ministério considera o dado positivo porque mostra uma maior compreensão e aceitação da doença.

O crescimento aconteceu em todas as faixas etárias. Entre os idosos, o percentual de pessoas que disseram ter a doença subiu de 57,8% em 2006 para 63,2% no ano passado. Nas pessoas entre 55 e 64 anos, o índice de pessoas que assumiram ter a doença é de 50,4%. Na faixa de 45 aos 54 anos, 34,5% dos pesquisados disseram tinham a doença. Entre os 35 e os 44 anos, 20,9% se disseram hipertensos, enquanto que nos adultos abaixo dessa idade o percentual é de 14%.

De acordo com a pesquisa, as mulheres dizem sofrer mais com o problema entre os homens. Na população total, 27,2% das mulheres disseram ter a doença, enquanto entre os homens o índice ficou em 21,2%.

A cidade do Rio de Janeiro foi a capital em que a pesquisa encontrou o maior percentual de pessoas que se declararam hipertensos (28%). Na sequência aparecem Recife (27,6%), São Paulo (26,5%) e Campo Grande (26,5%). O menor índice foi registrado na cidade de Palmas, com o registro de 14,9% de pessoas com a doença.

São consideradas pessoas hipertensas aquelas que apresentam pressão arterial igual ou superior a 14 por 9. A pressão considerada normal é de 12 por 8. Quem está acima deste valor já deve ter mais atenção ao tema. A hipertensão é causada pelo aumento da contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Isto sobrecarregada vários órgãos, como coração, rins e cérebro, podendo levar ao entupimento de artérias, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

A campanha lançada pelo Ministério da Saúde vai custar R$ 1,5 milhão e foca nas ações que as pessoas podem fazer para evitar a doença. As recomendações são a prática de atividades físicas regulares, reduzir o consumo de sal, controlar o peso e evitar o estresse. Quem tem pressão alta deve fazer periodicamente consultas médicos e, se receitado, tomar medicamentos.

Fonte: Diário do Pará
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 Últimos dias para registro da freqüência escolar para o Bolsa Família

Termina na nesta quarta-feira (28) o prazo para registro da freqüência escolar dos cerca de 16,7 milhões de alunos atendidos pelo Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). É o primeiro monitoramento de 2010. Resultado parcial dos dados mostra que, até 20 de março, os Municípios informaram a presença às aulas de 41% do total de crianças e adolescentes dos 6 aos 15 anos. As informações se referem aos meses de fevereiro e março e devem ser inseridos no sistema do Ministério da Educação (MEC). O acompanhamento parcial dos cerca de 1,3 milhão de adolescentes de 16 e 17 chegou a 32%.

As Prefeituras precisam ficar atentas também ao prazo da condicionalidade de saúde que termina em 30 de junho. Nesse caso, 13% das 10,5 milhões de famílias que se enquadram no perfil tiveram as informações registradas no sistema do Ministério da Saúde até 16 de abril(veja quadros abaixo). O cumprimento das duas condicionalidades é exigência para a manutenção do recebimento do benefício do Bolsa Família.

No último bimestre de 2009, o monitoramento da freqüência chegou a 88% do total de estudantes atendidos à época. O MDS solicita um esforço das Prefeituras para que se mantenha elevado o índice de informação. Um monitoramento adequado das condicionalidades pressupõe manter o cadastro atualizado e promover uma parceria entre o gestor municipal do Bolsa Família e os responsáveis pelas áreas de Educação e Saúde, além da Assistência Social.

A presença de crianças e adolescentes na escola é acompanhada bimestralmente pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social. Para continuar a receber a transferência de renda, os pais devem, além de efetuar a matrícula dos filhos, se certificar de que eles assistam, no mínimo, a 85% das aulas a cada mês. A exigência para adolescentes de 16 e 17 anos é de 75% das aulas.

Saúde - Os beneficiários do Bolsa Família também precisam manter atualizado o cartão de vacinação das crianças com até sete anos de idade. Seguir as instruções do Ministério da Saúde e conduzir os filhos para que sejam medidos e pesados nos postos municipais. A contrapartida das gestantes é fazer o pré-natal. Nesse caso, as informações são referentes ao monitoramento do primeiro semestre deste ano. Os dados são inseridos no sistema do Ministério da Saúde.

O acompanhamento das contrapartidas é fundamental para melhorar a situação de vida das cerca de 12,5 milhões de famílias atendidas pelo programa de transferência condicionada de renda. O descumprimento das condicionalidades por cinco vezes consecutivas leva ao cancelamento do benefício.

Os Municípios que não encaminham as informações deixam de receber recursos destinados pelo MDS à gestão do Bolsa Família. O acompanhamento de educação e de saúde representa 50% do Índice de Gestão Descentralizada (IGD). A outra metade do indicador é calculada com base na validade do cadastro das famílias e na atualização cadastral.

O Índice de Gestão Descentralizada foi criado, em 2006, pelo MDS e serve como apoio aos Municípios nas atividades de gerenciamento do Bolsa Família e do Cadastro Único. O índice varia de 0 a 1 e indica a qualidade da gestão do Programa feita pelas Prefeituras. Para obter um bom índice, os gestores municipais devem manter atualizado o Cadastro Único e também informar os dados sobre as condicionalidades de saúde e educação. De acordo com o desempenho, são transferidos, mensalmente, recursos financeiros para as unidades federativas.


Fonte: Portal ORM
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Médicos alertam para perigo de óculos vendidos sem receita


 Óculos de grau têm sido vendidos há muito tempo nas bancas de camelô como um produto qualquer, sem nenhum tipo de controle. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia alerta, contudo, que esses produtos não causam danos permanentes aos olhos, mas podem provocar incômodos, como dor de cabeça, cansaço na leitura, sonolência, imagens borradas, tontura, e visão dupla.
 Um dos problemas é que os óculos comprados sem receita têm o mesmo grau nas duas lentes e um tamanho padrão. Não é indicado para quem enxerga melhor por um olho do que pelo outro, e pode não se ajustar a rostos mais largos ou mais estreitos.

Outro risco é que quem usa óculos sem receita não costuma se consultar com um oftalmologista. Por estar vendo melhor, a pessoa tem a impressão de que o problema de visão está sendo corrigido – uma atitude que pode adiar o diagnóstico de doenças silenciosas.

"Como o glaucoma, que é uma doença que não causa sintomas no seu inicio. E pode ser mascarada, o paciente pode achar que está tratando essa doença com o uso de óculos sem receita", afirma Paulo Schor, professor de oftalmologia Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Fonte: Portal ORM

Cientistas declaram 'guerra' ao sal de cozinha
 Especialistas da Universidade de Harvard, nos EUA, lançaram uma campanha para que os americanos diminuam o consumo de sódio, mineral presente em vários alimentos e principal componente do sal de cozinha, o cloreto de sódio.
 “Há evidências esmagadoras de que devemos tratar a redução de sódio como um problema crítico de saúde pública, assim como fizemos quando descobrimos os males causados pela gordura trans', afirma Walter Willett, presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard.

Segundo um relatório do Instituto de Medicina dos EUA divulgado na última terça-feira (20), o sódio é o maior culpado pela epidemia de hipertensão que assola o país. O estudo aponta que a doença pode começar na infância e irá afetar nove entre dez americanos ao longo de suas vidas.

Além de pedir regras nacionais para estabelecer uma quantidade máxima de sal nos alimentos industrializados, os cientistas publicaram várias dicas de como diminuir o consumo do mineral no dia a dia. Confira algumas delas:

1. Diminua suas porções: assim você reduzirá o sódio e as calorias. Uma regra básica é a de que, quanto mais calorias uma comida têm, mais sódio ela terá.

2. Hortifruti primeiro: encha metade do prato com frutas e vegetais, que têm pouco sódio.

3. Prefira os frescos: alimentos naturais, que não foram industrializados, contêm menos sal.

4. Diminua sem perceber: a maioria das pessoas não consegue detectar uma redução de até 25% do sal na comida.

5. Retire o sal aos poucos: seu paladar vai se acostumando à falta do mineral.

6. Fique de olho na etiqueta: procure por comidas que tenham menos de 300 miligramas de sódio por porção.

7. Abuse dos temperos: pimenta, vinagre, raízes e ervas podem dar sabor aos alimentos sem necessidade de salgá-los.

8. Toste, queime, asse: o jeito certo de cozinhar pode ajudá-lo a manter o sódio longe da mesa.

9. Enxague, lave e dilua: você pode cortar um pouco do excesso de sal dos alimentos industrializados sem prejudicar o sabor da comida.

10. Evite o 'sal automático': prove os alimentos antes de ir buscar o saleiro.


Fonte: Portal ORM
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Mais da metade dos trabalhadores têm carteira assinada
Décimo terceiro salário, férias remuneradas, fundo de garantia e aposentadoria não são mais privilégios de uma minoria de brasileiros. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, pela primeira vez em 16 anos, metade dos trabalhadores das metrópoles do país tem a carteira assinada pelas empresas do setor privado.
A fatia de contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro, conforme o IBGE. A informalidade nas metrópoles está em um de seus níveis mais baixos: 36,7% dos ocupados (18,1% trabalham sem carteira assinada e 18,6% por conta própria). Em fevereiro, os empresários respondiam por 4,5% do total, militares e funcionários públicos por 7,5%.
 É a primeira vez que o setor privado emprega com registro metade dos trabalhadores das grandes cidades desde março de 1994, quando a abertura da economia, o câmbio valorizado, e a expansão dos serviços fechavam vagas nas indústrias. Em números absolutos, significa 11 milhões de pessoas com carteira assinada nas grandes cidades.

O resultado de março será divulgado na quinta-feira. Para analistas, a previsão é de alta comparado aos 49,3% de vagas formais de março de 2009. A tendência de avanço da fatia de trabalhadores com carteira é consistente. Em março de 2004, respondia por 43,9% dos ocupados, saltou para 45,7% em março de 2006, 48,3% em março de 2008.

'A formalização do trabalho e a recuperação dos salários demonstram como o Brasil saiu rápido da crise', disse o secretário-geral da confederação Única de Trabalhadores (CUT), Quintino Severo. Para o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, 'é um círculo virtuoso, porque a expansão da economia gera mais formalização, que volta a alimentar o crescimento.'

Fonte: Portal ORM

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