Nova marca do Museu Goeldi enaltece saberes produzidos na Amazônia



O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) acaba de apresentar sua nova logomarca institucional. O lançamento acontece agora de manhã, em cerimônia iniciada às 8h30 no Parque Zoobotânico, em São Brás.
A nova arte, que representa a mais antiga e tradicional instituição de conhecimento da Amazônia - a completar 153 anos em outubro de 2019 -, é a primeira ação comemorativa do aniversário deste ano do Museu Goeldi.
Uma versão prévia dessa arte até chegou a vazar, em abril deste ano, tamanha a curiosidade da comunidade que acompanha as ações do MPEG. O trabalho levou três anos para ser concluído e foi iniciado quando o Museu Goeldi completou 150 anos, em 2016. 
Variações da nova marca do Museu Goeldi: conhecimento na AmazôniaVariações da nova marca do Museu Goeldi: conhecimento na Amazônia (reprodução)
O objetivo é reposicionar o espaço de conhecimento do Museu Goeldi na sociedade - e reforçar os laços com a comunidade nacional e internacional de fãs, pesquisadores e trabalhadores. Veja vídeo do Museu Goeldi sobre a nova marca:
"Essa marca tem caqueado. Tem pegada de tecnobrega. É nossa, com nossa identidade amazônica", comenta Joice Santos, coordenadora da Comunicação do MPEG, adiantando o conceito proposto pela equipe de designers que cumpriu a tarefa. 
Museu Paraense Emílio GoeldiPrédio da Rocinha, no Parque Zoobotânico: imagem forte da ciência na Amazônia (Agência Pará)
PESQUISA
Para chegar a esse conceito, foi feita uma pesquisa com os públicos interno e externo do museu. Pelo menos 200 colaborações foram recebidas. Foram detectadas palavras chaves e identificadoras. Os resultados da pesquisa foram "ciência" e "amazônia".
Ainda no conceito da nova marca, havia a necessidade de destacar a comunidade científica e como os pesquisadores enxergam a realidade. A marca também resume como o Museu Paraense Emílio Goeldi permanece vivo, justamente por ser uma instituição orgânica, que dialoga com a sociedade e que responde às demandas apresentadas. A ideia da nova marca e reforçar esse papel e estreitar os laços com o Estado, com a região e com a ciência.
A reformulação do espaço faz parte do projeto Celpa Mais Desenvolvimento Social e inclui um novo sistema de sinalização do Museu.Aquário Jacques Huber: espaço do Museu revitalizado (Fábio Costa / O Liberal)

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