Escritora paraense ministra série de oficinas em Belém com foco na democratização da literatura


A escritora e educadora paraense Patrícia Nogueira, autora de "A menina que veio do Rio", faz quatro dias de oficinas em Belém para diferentes públicos com o propósito de democratizar a leitura e incentivar atores sociais. O primeiro encontro será realizado nesta quinta-feira (29), na Fundação Cultural do Pará com entrada gratuita.
Atualmente, Patrícia Nogueira mora no Rio de Janeiro, mas frequentemente retorna a Belém para partilhar o seu conhecimento acerca da literatura infanto-juvenil. Nesta quinta-feira (29), a primeira oficina será de 18h às 20, na Fundação Cultural do Pará.
A atividade é voltada sobre a formação de leitores e mediação de leitura. O debate vai focar sobre o uso do livro como valor simbólico. É uma oficina voltada para educadores, contadores de histórias ou pessoas interessadas na formação humana por meio da literatura.
No sábado, o encontro será com as crianças. Ela vai ministrar uma oficina sobre criação literária para um público de seis a 12 anos. A inscrição custa R$ 30,00 e é de 9H às 13, na livraria Fox. É permitido os pais acompanharem seus filhos.
No domingo (1), a escritora vai fazer uma palestra no primeiro seminário organizado pelo grupo de estudo "Sertão das águas", organizado pela professora Elizabeth Orofino, da Universidade Federal do Pará. O encontro será às 10h, na Casa da Linguagem, onde a escritora vai debater com graduandos e professores sobre literatura infanto-juvenil.
E para encerrar esse ciclo de palestras em Belém, na segunda-feira (2), a escritora retorna à Casa da Linguagem para falar sobre a subjetividade da literatura. Nesse debate ela vai focar também no poder formador e transformador que a literatura atua. A atividade começa às 18h30.
E no dia 4 de setembro, já no Rio de Janeiro, Patrícia Nogueira participa do debate "Livros mudam o mundo? A relação educação e literatura", na Bienal do Livro.
A escritora diz que a sociedade precisa participar desses eventos, uma vez que Belém tem movimentos e grupos de estudo. "Meu trabalho é voltado para políticas públicas do livro e leitura visando o acesso à leitura e democratização dela. Antônio Cãndido já dizia que a literatura é um direito humano", destaca.
Agende-se: 
Oficinas
Dia 29 no Centur. Grátis
Dia 31 na Fox para o público infantil com inscrição a R$ 30,00, na Fox
Dia 1º na Casa da Linguagem. Grátis
Dia 2 na Casa da Linguagem. Grátis

Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)

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