Feira Pan-Amazônica do Livro para todos os tipos de públicos


A  Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes abriu na manhã de sábado (24) repleta de novidades trazidas com sua reformulação. O evento segue até o dia 1º de setembro, no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, sempre com programações até às 21h. Na manhã do sábado, com a abertura dos portões, centenas de pessoas já circulavam pelo local a procura de novidades do mercado editorial.
O paulista Felipe Carvalho, expositor da livraria Taverna do Rei, disse que as expectativas para o evento deste ano são as melhores, e destaca que a reformulação do evento pode atrair mais público. “Esperamos bastante movimento de pessoas, da criançada principalmente, porque o que falta para o brasileiro é ler mais. O índice de leitura no Brasil é muito baixo e essas feiras que a gente participa por todo o Brasil são muito importantes para incentivar as crianças ao hábito da leitura. Acho que vai ser uma feira magnífica, como sempre”, diz Felipe.
A solenidade de abertura da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes ocorre na noite deste sábado, às 19h, e contará com a presença do governador do estado do Pará, Helder Barbalho. A noite terá ainda apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, que inaugura o palco do evento, montado próximo ao estacionamento do local.
O espaço, inclusive, é uma das novidades trazidas com a reformulação do evento, e todas as noites receberá apresentações musicais diferentes, que vão desde Liniker e os Caramelows, até Dona Onete e Arraial do Pavulagem. Se engana quem pensa que a Feira do Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes é apenas um local para adquirir livros. Este ano o evento também traz como novidade a Arena Multivozes, uma espécie de auditório montado no meio da feira.
A arena vai receber programações culturais e debates condizentes com temas que variam de acordo com o dia. Neste domingo, por exemplo, as “vozes” são as dos homenageados deste ano: o escritor João de Jesus Paes Loureiro e a pesquisadora Zélia Amador de Deus. Além da Arena Multivozes, a feira conta ainda com a Arena Walcyr Monteiro, que receberá espetáculos cênicos. “Acho que a feira também é de cultura, porque o livro é cultura e a gente precisa debater sobre tudo. Por isso estão trazendo painéis com discussões e debates, e isso é muito importante para incentivar o jovem a questionar mais as coisas e não levar do jeito que estão”, destaca o expositor Felipe Carvalho sobre a programação. 

Oportunidade para tirar as crianças das telas

Com a crise atual enfrentada pelo mercado editorial brasileiro, o momento é de incentivar o hábito da leitura nas crianças, para manter um público consumidor de literatura. Neste cenário, o expositor Felipe Carvalho destaca a importância de publicações que chamem a atenção dos pequeninos. “Hoje a criançada prefere ficar no celular do que ler um livro, e nosso carro chefe aqui são as HQs e mangás, que tem um apelo muito mais para o jovem, apesar de todo mundo gostar de super-herói. Mas isso é uma entrada para a criança, para que ela continue a caminhar na leitura”, diz. Denise Abreu, visitante da feira, estava junto da filha Stefany no primeiro dia do evento. Ela conta que incentiva o hábito da leitura na filha, destacando a diversidade de publicações e gêneros.

Fonte: O Liberal/Cultural (Texto e Foto)

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