Escola pública do Piauí coloca Libras no currículo para garantir inclusão plena de aluno surdo

 Webert tinha 7 anos quando começou a estudar na Escola Municipal H Dobal na cidade de Teresina, no Piauí. Seu histórico escolar quando chegou ao colégio não era dos melhores. O menino, que é surdo, era taxado como “desinteressado” por seus professores, que afirmavam já ter feito incontáveis esforços – em vão – para tentar ensinar ao menino por meio de Libras, a Língua Brasileira de Sinais.


Eis que Josy Silva, sua professora no novo colégio, teve uma grande sacada: suspeitando de que o menino rejeitava aprender por meio de Libras porque a atividade só reforçava o quanto ele era diferente do restante de seus colegas, ela decidiu implementar o ensino de Libras para toda a turma. E o resultado não poderia ter sido melhor!

Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental adoraram o desafio e se dedicaram tanto à matéria que, ao final do ano letivo, ganharam ‘Certificado de Proficiência em Libras – Nível 1’. Webert, por sua vez, começou a se interessar pelas atividades da escola, melhorou seu desempenho e passou a se relacionar com o restante dos colegas.

Mais do que uma nova língua, para a professora Josy, todos aprenderam sobretudo sobre empatia e sobre a importância de respeitar as diferenças. Uma lição que, com certeza, vão levar para a vida!

Para garantir a inclusão plena de deficientes auditivos no Brasil, tramita no Senado Federal um Projeto de Lei que propõe que o ensino de Libras se torne obrigatório nas escolas de todo o país. A história de Webert é mais uma prova da relevância de iniciativas como essa!
















Texto e Imagem: thegreenestpost.com Edição: Alek Brandão

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