Conheça quatro pontos turísticos do Pará que possuem histórias ‘macabras’ e são assombrados
Poucos paraenses conhecem a verdadeira origem de vários lugares visitados na região Norte
A região Norte é conhecida por suas histórias sobrenaturais que envolvem seres místicos e aparições fantasmagóricas. Mas, também há muitos lugares, em sua maioria que comportam histórias desconhecidas por muitos paraenses, e causam arrepios sem ao menos entender-se o porquê.
Agora, você pode conferir uma lista com quatro locais reunidos pela trend do Fernando Sampaio, ou conhecido popularmente como Tanto Tupiassu, que são de arrepiar e causar calafrios:
O antigo necrotério da Feira do açaí
Localizado na travessa Marquês de Pombal, no bairro da Campina, o pequeno prédio na beira do cais esconde um segredo que poucos paraenses sabem - lá, no início do século XX, funcionava um dos primeiros necrotérios de Belém.
Na época, era comum os populares irem cedo à feira do Ver-O-Peso e encontrarem mortos estirados na pedra, aguardando os responsáveis chegarem para realizar a remoção. Mas, poucas pessoas davam-se conta do contraste esquisito vivenciar a feira funcionar enquanto os corpos eram preprarados para os enterros.
Mesmo após anos de sua desativação, muitos feirantes ainda relatam histórias de presenciar vultos circulando pelo mercado, ainda nas primeiras horas da madrugada.
Palacete Bibi Costa
A grandiosa construção do Palacete Bibi Costa, erguida entre 1904-1906 para o major Carlos Brício Costa, é situada na esquina da Avenida Governador José Malcher com a rua Joaquim Nabuco, e desperta a curiosidade de quem quer que passe pelo bairro de Nazaré. O motivo? A beleza do ‘castelinho’ contrasta com o ar sombrio que ele impõe.
Vale ressaltar, que antes virar um casarão, o local era de guarda e tortura de escravos. Também durante muitos anos funcionou, ali, vários órgãos do Governo. Então, é comum circular pela cidade vários relatos de ex-funcionários que desistiram do emprego por presenciar histórias sobrenaturais, ouvir barulhos de correntes se arrastando e gritos com pedido de socorro.
Uma das experiências sobrenaturais teria ocorrido no final dos anos 80 e é contada por um homem, identificado como Augusto, que trabalhava como funcionário no local. Ele teria escutado alguém chamar por seu nome e saiu vasculhando pelo prédio, chegando a um dos cômodos subterrâneos.
Augusto ao entrar em uma sala, teria estranhado o fato de as luzes estarem apagadas. Ele dirigiu-se para o interruptor, mas a voz não permitia que ele ligasse a luz. Mesmo enxergando parcialmente, o funcionário teria se aproximado de uma mesa e, quando olhou para baixo, encontrou um homem negro, acorrentado por um braço a parede, suado e com o rosto machucado.
“Me tire daqui, não aguento mais esse sofrimento”, implorava o rapaz, aos berros. Em estado de choque, Augusto ficou paralisado observando a alma penada. Mas, quando se deu conta de si, saiu correndo do palácio e pediu afastamento do serviço.
Theatro da Paz e o cemitério esquecido
Em 1756, um surto de varíola que vitimou vários belenenses. Pelo alto número de mortes, foi necessário construir um cemitério no bairro da Campina, para comportar tantos corpos. Mas, com o passar dos anos, o local caiu em desuso e acabou sendo esquecido por muitos moradores. Por cima dele, foi erguida, então, a praça da República e o Theatro da Paz.
Desta forma, durante muitos anos era comum encontrar ossadas que foram achadas durante a reforma. Além de escutar várias histórias de vultos e presenças estranhas que sempre são relatadas pelos frequentadores do teatro.
Acredita-se que o nome do Theatro seja uma homenagem ao nome do antigo cemitério, que se chamava Cemitério da Paz.
Educandário Nogueira de Farias, na Ilha de Cotijuba
Ainda nos dias de hoje, é possível observar as ruínas do antigo prédio, o Educandário Nogueira de Farias, criado na década de 30, quando se chegava à ilha. A suposta colônia reformatória deveria servir para orientar e educar meninos e meninas abandonados e em vulnerabilidade social.
No entanto, a verdadeira história traz agressões, maus tratos e abusos. Na região, muito se escuta sobre a crueldade que eram feitas, algumas vezes em formas de tortura, com os jovens que eram encaminhados para o centro. Inclusive, há histórias de adolescentes que tentavam fugir e se afogavam.
Cotijuba chegou a ficar conhecida como ‘A ilha do Inferno’ por alguns anos.
Texto e Fotos: O Liberal
Edição: Alek Brandão
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