Finalista do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo, Sidney Oliveira conta histórias através de imagens

 Sidney conta ingressou no Grupo Liberal em 2000 como motorista

Para encerrar a lista dos finalistas do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo, promovido pelo Grupo Liberal, hoje o público vai conhecer um pouco mais sobre Sidney Oliveira, profissional da empresa há onze anos. Vale ressaltar que as fotos do Sidney, assim como de todos os finalistas, estão disponíveis para os usuários no site do portal Oliberal.com e podem ser votadas para o prêmio até o dia 31 de agosto. 

Sidney conta que ingressou no Grupo Liberal em 2000 como motorista. “Peguei a vaga de motorista, mas com o intuito de seguir a carreira de fotojornalista. Foi o meio que encontrei para alcançar o meu objetivo. Ainda em 2000, comprei uma câmera (na época era de filme pois ainda não existia a digital) e eu sempre a deixava no carro”, contou.

“Como eu rodava muito pelas ruas, às vezes fotografava algum flagrante, anotava as informações e levava para a redação para publicar. Em 2002 assumi o cargo de encarregado da distribuidora, foi o momento que consegui estagiar como fotojornalista, pois o tempo me permitiria. Até que em outubro de 2003 pude vivenciar a função de fotojornalista. Em 2010 precisei sair do jornal e retornei este ano. Está sendo uma nova experiência. Ao todo já tenho vinte e um anos de profissão”, explicou.

Após quinze anos atuando como fotojornalista, Sidney conta que sentiu a necessidade de fazer uma faculdade, buscar mais conhecimento e poder melhorar no jornalismo.  “Aprendi muito. Foi uma das minhas melhores decisões. Sempre temos algo a aprender, aperfeiçoar. Conclui minha graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, no primeiro semestre de 2018. Já quero estudar mais”, confessou.

Sobre as fotos escolhidas para o prêmio, ele explica que “Escolhi a foto ‘Natureza’ e a ‘Marajó’, muito além da questão imagética, mas pela história que tem por trás de cada uma, não mais importante que as demais que já fiz. A foto ‘Natureza’ conta a história de pessoas que procuram remar por diversos fatores: fuga do agito da cidade, saúde mental (ajuda no tratamento da depressão), contato com a natureza, integração com os ribeirinhos, como esporte e lazer. Um personagem da reportagem da canoagem relatou que melhorou 70% de sua depressão depois que começou remar. Penso que essa foto conta toda essa história”, afirmou.

“Já a foto ‘Marajó’, representada pelo búfalo, conhecido como o ouro preto do Marajó, é bastante simbólica. O progresso, a economia gira entorno dele. Do búfalo se extrai o queijo do Marajó que é conhecido como o "ouro branco". Passei sete dias fazendo essa reportagem em Soure e percebi a relação do homem e o búfalo. Uma relação de dependência e vivência diária. Famílias inteiras se sustentam, vivem dessa relação. Toda fotografia tem que contar uma história”, finalizou.











Texto e Foto: O Liberal
Edição: Alek Brandão

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