Carteira de trabalho será substituída por cartão eletrônico
O
governo terá uma novidade a apresentar na campanha de 2014. Se tudo correr como
quer a presidente Dilma Rousseff, em meados do ano que vem a velha carteira de
trabalho será aposentada e substituída por um cartão eletrônico. Batizado de
Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social), o projeto está na Câmara de
Gestão e Dilma quer vê-lo pronto ainda neste ano.
Por
meio do cartão eletrônico, cada trabalhador poderá verificar se a empresa
depositou sua contribuição previdenciária, o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) e o recolhimento do Imposto de Renda. Os empregados terão acesso
online aos locais e períodos em que trabalharam. A iniciativa também tem o
objetivo de coibir fraudes. "Quer melhor fiscal que o próprio
trabalhador?", comenta o ministro do Trabalho, Brizola Neto. O fim da
velha carteira será possível com a criação de uma base única de informações
sobre a relação da empresa com seus funcionários.
O
projeto reúne o Ministério do Trabalho, a Receita Federal, o INSS e a Caixa. Se
não houver empecilhos, a partir de 1º de janeiro de 2014 as empresas
prestarão, numa única declaração, os dados que hoje enviam à Receita, à Caixa e
ao Ministério do Trabalho. "Vamos eliminar coisas que hoje estão em
papel", diz o coordenador-geral de Fiscalização substituto da Receita, Daniel
Belmiro. Um exemplo é a folha de pagamentos que a empresa é obrigada a imprimir
a cada mês e guardar por cinco anos. Outro, o livro de registro de empregados.
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