Todo dia é dia de Clássico




         Motivados pelas performances de Remo e Paysandu, torcedores se vestiram a caráter, lotando o Mangueirão no Clássico “Rei da Amazônia”, jogado na tarde de sábado (26). É a clientela de primeira linha, formada pelas torcidas dos maiores rivais do Futebol Paraense, que celebraram a paz, como forma de prestígio e afinidade.
         O ecoar dos cânticos e gritos, traduziu o amor que os torcedores têm pelos maiores representantes do Pará, que sempre enchem os estádios. A rivalidade não pode ser ocultada, mas o comportamento de remistas e bicolores, precisa ser conotado, pois a festa maior eles comandaram ao incentivarem os jogadores que atuaram na partida de nº 713.
         Os números não mentem e o torcedor paraense está no top de linha, superando frequências em grandes palcos do futebol Brasileiro, dando ênfase e valorizando as instituições Remo e Paysandu. O Brasil inteiro ficou sabendo que o clássico RexPa, vencido pelo Remo por 2 x 1, também entra na estatística de que os espetáculos envolventes, podem acontecer em qualquer momento, pois a clientela, mesmo exigente, atende e prestigia com demonstração de afeto, carinho e paixão.




 O clássico da Paz vencido pelo Leão
O jogo de nº 713 entre Remo e Paysandu , foi o primeiro clássico do ano e a vitória de 2 x 1 obtida pelo Leão Azul , quebrou pequeno tabu, encheu as arquibancadas do Mangueirão, selou a Paz entre as torcidas, com exceção de alguns problemas ocorridos fora do estádio, manteve a invencibilidade azulina e 10o% de aproveitamento, além de ser o maior público do Brasil no fim de semana.
Os azulinos ainda estão fazendo suas gozações com os bicolores e o chargista Didi, mais uma vez usa sua criatividade para ilustrar um pouco da rivalidade entre remistas e bicolores. No Pará, quem não é Remo é Paysandu e quando há vencedor no clássico mais jogado do mundo, certamente os detalhes serão colocados em prática e quem não tiver controle emocional, fica chateado. Rivalidade é rivalidade, mas a festa maior, registrada no clássico de sábado, ficou por conta  das torcidas que usaram todos critérios de criatividade para o maior brilho do espetáculo.

Texto: Paulo Vasconcellos
Edição: Dyah Sousa
Ilustração Djalma (Didi) Maciel 


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