Encontro Paraense abre espaço para literatura infantil

alt
Paralelamente ao Encontro Literário com o poeta Antônio Cícero, a XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro vai contar com uma programação exclusiva para as crianças. É a mesa “Literatura Infantil”, do Encontro Literário Paraense, a partir das 17h, no Café Secult. Desta vez, Miriam Hanna Daher, Rodrigo Maroja Barata e Guaracy Brito serão os escritores responsáveis por apresentar seus trabalhos e interagir com o público.
Miriam Hanna Daher que lançou seu primeiro livro em 2009, “Os Botoninos”, narrativa que fala sobre a luta de botos para despoluir o rio onde habitam, trará a coleção “Estante Miúda de Literatura”, formada por dez histórias infantis que trazem vultos históricos, músicos e compositores paraenses, com uma biografia de cada no final das histórias. “As historinhas falam de personagens que passam por nossas vidas de alguma forma, seja pela educação escolar, na vivência e que depois voltaremos a encontrar no decorrer do tempo. Iremos lembrar que já as conhecíamos de algum ponto da memória e ficará mais fácil aprender sobre elas com mais profundidade”, explica a autora.  
A escritora se diz uma apaixonada pelo mundo das letras. “A literatura infantil é um gosto pessoal, já contava historinhas para os meus filhos e meus sobrinhos. Comecei a produzir depois de aposentada. Acho que a literatura infantil incentiva as crianças a gostarem do lúdico, a pegarem o livro e tocar nas figuras, além de conhecer personagens muito interessantes”, conta a escritora.  
O escritor Guaracy Brito também segue a linha da literatura infantil. Seu primeiro livro foi produzido tentando responder à pergunta de uma afilhada, sobre o que eram as nuvens. “Resolvi então responder a ela em forma de um livro”, explica o escritor, que publicou ainda outro livro, nascido do hábito de ler para o seu filho. O livro “A Nuvem” foi premiado pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) e “O patinho que fazia quã”, pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult-PA).  “Vou levar para o bate-papo a minha experiência de vida, porque não tenho formação literária, escrevo por prazer, acho um espaço muito bacana, importante para as crianças, no sentido de incentivá-las à leitura, quanto mais coisas para as crianças, melhor, porque eles são os futuros leitores”, afirma o escritor. 
Serviço: XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro. Até o dia 08, de 10h às 22h, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.  Programação completa no site: feiradolivro.pa.gov.br

Fonte: Secult