Expressão Cultural através da poesia e da literatura de cordel.
Pisar firme em solo enrijecido
culturalmente consiste na formação de elos
que subsidiam patentes capazes de elevar quaisquer que sejam os degraus a serem
alcançados. À rigor, tratar a cultura literária como ela realmente merece
consiste na produção individual que seguramente será ampliada de forma
coletiva, pois os literatos têm afinidades reconhecidas, onde quer que eles
apresentem seus trabalhos. É bom quando se exercita um gesto enriquecido de
proeza cultural, sobretudo quando se tem objetivos substanciais que coincidem
com a força de vontade dotada de qualidades variadas.
O município de Capanema, localizado no eixo central da
Região Nordeste do Pará de particularidades culturais que envolvem homens e
mulheres capacitados para exercerem atividades moldadas de conceitos padronizados.
Façamos nossas as palavras de quem
conserva atos e gestos que fomentam o setor cultura com entusiasmo
quantitativo, visando conquistas multiplicadoras que envolvem diversos estilos.
O tratar bem transpõe a desenvoltura que ascende culturalmente mecanismos
capazes de energizar quem se dispõe a fazer campanhas favoráveis a cultura,
prova de comprometimento e afinidades.
Os degraus colocados à frente dos artistas fazem com que haja
impulsos para a obtenção de êxitos e então, a literatura entra como equilíbrio
reforçado por ações que permeiam as conquistas a serem alcançadas. A propósito,
enquadrar a literatura em estilos diferenciados, cabe a cada um fomentador
assumir sua patente e produzir poesias, contos, artigos, fábulas, alinhando-se
ao cordel, quesito que tem a capacidade de originalizar versos soltos que
embelezam os textos compostos por seus autores. O linguajar poético faz o poeta
se encorajar e mostrar seu talento através de escritas verdadeiras sustentadas
por prosas rimadas ou apenas inseridas no contexto. Oportunidades são dadas aos
literatos e esses aproveitam o máximo, expondo suas produções em feiras ou
encontros do gênero literário.
É assim
e assim será. Essas são premissas que orientam os poetas e escritores para
continuarem suas militâncias ao fortalecimento da cultura em todos os
parâmetros. No período de 30 de maio a 8 de junho a XVIII Feira Pan Amazônica
do Livro, movimentou a cidade de Belém, capital do Estado do Pará, ocupando
espaços no Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, com exposições de
livros editados por diversos autores.
De
Capanema foram indicados os poetas: Paulo Vasconcellos, Cleni Guimarães e Jorge
Carvalho, que participaram da Feira expondo seus livros no estande destinado
aos escritores paraenses. Eles foram indicados pela Academia Capanemense de
Letras e Artes-ACLA, entidade cultural a qual fazem parte, recebendo total
apoio dos acadêmicos que compõe a ACLA, que tem 4 anos de atividades. Os livros
expostos na Feira foram: Poetando( Paulo Vasconcellos), O Sapo que não Lavava o
Pé (Cleni Guimarães), e o Contador de Histórias (Jorge Carvalho).
Impulsionados
pela participação na feira Pan, os integrantes da Academia Capanemense de
Letras e Artes, estão com estande montado na feira da cultura popular de
Capanema, promovida pela Prefeitura Municipal e coordenada pela Secretaria de
Cultura e Turismo. As expressões culturais se destacam além das poesias e do
cordel, englobando também o setor de artes plásticas que sempre é representado
por renomados artistas. A feira da cultura começou ontem e vai até este sábado,
dia 14.
Texto:
Paulo Vasconcellos
Edição:
Dyah Sousa
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