Paraenses querem reconhecimento do hino à capela


Seleção convenceu e conquistou em Belém o título do Superclássico das Américas, em 2011. (Foto: Mário Quadros/Diário do Pará)

















Na vitória de 2 a 0 do Brasil sobre a Argentina no dia 28 de setembro de 2011, a torcida paraense teve o privilégio de ver, ao vivo e em cores, os brasileiros fazerem uma grande exibição, vencerem os argentinos e conquistarem o título da antiga Copa Rocca, primeira competição das Américas e uma das mais antigas de todo o mundo, e Mano Menezes ganhar seu primeiro grande jogo e também a Copa Superclássico das Américas.
Além do único título conquistado pelo contestado treinador naquela oportunidade, a seleção, que atualmente tem quatro jogadores remanescentes daquela partida em Belém (Jeferson, Oscar, Fred e Neymar) se encantou com o verdadeiro espetáculo vindo das arquibancadas no Hino nacional.
A empolgação e o carinho da  torcida paraense empurrou o Brasil para o ataque com uma alegria e descontração que não se via desde outras grandes conquistas da equipe canarinha. Na entrada dos times em campo e depois dos hinos de Brasil e Argentina, os jogadores se emocionaram com os torcedores unidos e entoando o hino nacional inteiro em uma capela emocionante. A atitude do povo paraense apaixonado por futebol deu início a uma sequência do gesto em outros estados pelo país. O último registro foi na estreia do Brasil contra a Croácia, na abertura da Copa do Mundo 2014, em São Paulo.
Uma situação percebida durante algumas vezes em que a equipe da emissora carioca detentora dos direitos de transmissão da Copa do Mundo, a TV Globo, tentou relembrar em que lugar o hino começou a ser cantado desta forma, alguns representantes da emissora de forma equivocada citaram Fortaleza como a cidade pioneira deste movimento. A situação tem provocado desconforto entre os paraenses. Muitos internautas se mostraram insatisfeitos com a situação. "Fortaleza levando o mérito da primeira capela do hino nacional no jogo da seleção. Se não me falha a memória, foi aqui em Belém, no estádio do Mangueirão, antes da Copa das Confederações que a desacreditada seleção recebeu sua primeira capela da torcida, não foi?", lembrou o internauta Deuzimar Santos.
Para a torcedora Luana Taveira, o ocorrido é um exemplo de erro irreparável. "Considero uma falta de reconhecimento e até de respeito com o torcedor paraense, o fato da imprensa esportiva veicular que foi em Fortaleza, que iniciou o coro da capela do Hino Nacional Brasileiro, quando na verdade foi aqui, em Belém do Pará, no Mangueirão, que tudo começou, em 2011", opinou.

Dol