Viagens pelos rios amazônicos



A exposição traz para o espaço da galeria o recorte de Atlas, paisagens e pele: fluxos de viagens na Amazônia Insular, uma densa pesquisa realizada pela artista nos últimos dois anos durante viagens contornando a margem do rio Amazonas e rio Xingu e que recebeu o XIV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.
O trabalho de Cláudia evoca a relação de personagens da região amazônica com o movimento de resistência da cultura a partir de tessituras da pele, corpo, ambiente e paisagens. Foram muitas viagens na companhia de Paulo Meira, e Luana Peixoto e Dimitria Leão pela região do arquipélago do Marajó e rio Xingu até a Volta Grande, a 50 km da construção da Hidrelétrica de Belo Monte, para trazer à tona a discussão sobre o desapossamento cultural diante da ocupação de grandes projetos na região.
Na edição feita para setembro, a artista leva parte do resultado deste estudo exibido em fotografias, vídeos, instalações e estampas. “É um pequeno recorte da pesquisa que vem sendo realizada desde 2013 a 2015 sobre a relações entre paisagem, corpo e ambiente entre o rio Amazonas, região do arquipélago do Marajó e rio Xingu”, afirma Cláudia.