Alunos homenageiam Belém pelos 400 anos com recital de poemas


Alunos da Escola Estadual “Maroja Neto” homenagearam a  cidade de Belém no estande da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), na Feira do Livro, nesta quarta-feira (01). A homenagem foi feita através da recital de poemas aos 400 anos da cidade.
Os poemas integram a coletânea lançada no início do ano em comemoração ao aniversário da capital paraense. Dezoito alunos expressaram por meio de versos todo o seu amor pela cidade, assim como também lançaram um olhar crítico sobre os problemas urbanos do município. Os textos relembram os tempos áureos da Belle Epóque e, ainda, abordam questões ambientais que precisam de soluções urgentes na Belém contemporânea.
A produção da coletânea foi incentivada durante as aulas de língua portuguesa nas turmas 401, 402 e 102, da Educação de Jovens e Adultos, do turno da noite, e, ainda, no espaço pedagógico Sala de Leitura/Biblioteca, do turno da tarde.
Conversa com leitores –  Outra participação do “Maroja Neto”, na Feira do Livro foi o painel “Conversa com Leitores” em que a aluna do Ensino Médio, Tamara Araújo, conversou com o público presente sobre o seu livro “Somos escolhidos desde o ventre”, lançado no início do ano.
A aluna foi uma das que participaram em 2013 do projeto “Câmara Mirim”, da Câmara Federal”. Ela também já foi repórter por um dia no programa “Ideias que transformam” do telejornal SBT Pará e já representou a escola em alguns concursos de redação.
O gosto por ler e escrever a levou, por iniciativa própria, a transformar a sua vida em um livro, no qual narra momentos de superação e também a sua experiência no parlamento federal como deputada mirim.
“Esta é uma iniciativa de narrar minha história de vida. Fui deputada por um dia representando minha escola. Eu aprendi a ler bem novinha e sempre me esforcei com minhas redações. É supreendente dizer que hoje eu sou uma escritora e sei que este é somente o início de muitos outros livros que virão”, declarou
O painel teve também a participação especial do professor de história Anderlei Marinho, autor do livro “O Cipó do Curupira”. O livro é comparado pelo autor a uma tela modernista por não possuir conclusões óbvias, buscando provocar a reflexões e o estranhamento do leitor.
A obra, segundo ele, é o próprio cipó do curupira que o leitor deverá desenrolar. “A única obviedade do livro é sua mensagem de amor e paz, para além disso o leitor será levado por caminhos tortuosos onde praticamente qualquer página pode ser o início, assim como praticamente qualquer página pode ser o final. Cada um de nós tem um cipó de curupira em sua vida que temos que desenrolar ”, afirma o professor Maroja Neto.
O painel foi mediado pela jornalista e professora mestra em Letras, Tânia Monteiro, responsável pela inscrição dos projetos.


Edição: Roberto Lisboa
Por Márcio Flexa (com colaboração de Laíse do Carmo/ Unama)  
Foto: Fernando Nobre
Fonte: Ascom Seduc

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