Livro de crônicas abre janelas sobre o quotidiano

Antonio José de Mattos tem a capital paraense como inspiração em seu novo livro


Enquanto todo mundo abre suas janelas geralmente só para espiar por espiar a vida passando lá fora, Antônio José Mattos abre as suas como um observador atento desse desfile diário de pessoas e acontecimentos, que ora vê com os olhos da cara ora com os da imaginação. O resultado é o livro de crônicas “Janelas do Quotidiano: fatos e ficções”, que lança hoje, 9, a partir das 18 horas, em sessão de autógrafo aberta ao público, na Livraria Leitura, no Shopping Pátio Belém. “Minhas ‘janelas’ são mais do que simples janelas”, diz ele, “são ‘portais’ que se abrem para as realidades do mundo, tanto as vividas como imaginadas”. O que explica o subtítulo do livro. “As crônicas versam sobre nossa Belém do Pará e revelam, umas, coisas vivenciadas, outras, coisas ‘sentimentadas’ ou ‘visionadas’, momentos, percepções e às vezes mesmo sonhos de olhos abertos do autor, que idealiza viver, e faz daquele evento um saboroso jeito de dividir com outros aquilo que foi vivido ou sonhado”. Mattos resume suas “Janelas do Quotidiano” como “flashes, instantes, janelas construídas a partir de um grande portal que é nossa vida”.
As “janelas” do autor, segundo ele, se abrem para todos os gostos e tipos de leitores. “Quem for mais sentimentalista vai apreciar o diálogo entre o Amor e a Paixão, quem tiver o catolicismo forte no coração, vai gostar das crônicas, e são várias, tendo por figura central a nossa Nazinha”. Havendo escrito o livro no clima dos 400 anos de Belém, Mattos recomenda a quem quiser revisitar a fundação da cidade, a crônica que abre sua obra.

Edição: Roberto Lisboa
Fonte: ORM/O Liberal

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