Uma noite no balanço da Bossa Nova em Belém

Artistas de várias gerações sobem ao palco no dia 17 para um tributo à música

Em agosto deste ano, a Bossa Nova completará oficialmente 58 anos. Ela foi apresentada ao público, pela primeira vez, quando foi lançado o disco compacto de vinil “Chega de Saudade”, título da música de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, interprestada por João Gilberto, seu criador, em 1958. Amanhã, 10 de junho, João completou 85 anos. Para comemorar essas datas, 18 artistas paraenses de várias gerações estarão reunidos no palco, no próximo dia 17, para contar, cantar e rememorar as histórias da Bossa Nova e do Samba Canção, um samba de andamento mais lento, sem o sincopado, que fazia a trilha das boates do Rio de Janeiro. Para alguns críticos, sem o Samba Canção não existiria a Bossa Nova.
Será um reencontro com a música de Tom Jobim, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Baden Powell, Dolores Duran, Billy Blanco, Ronaldo Bôscoli, Luiz Bonfá e tantos outros, organizado dentro de um roteiro que mostra o surgimento da Bossa Nova e o ambiente político, econômico e social que permeava o país daquela época.
Uma das produtoras do espetáculo, Ana Luiza Barata, diz que a ideia é recriar o clima do lendário “Beco das Garrafas”, na Rua Duvivier, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde aconteceram os primeiros shows da Bossa Nova, a partir dos anos 1960. “Vamos fazer um clima intimista, onde todos, plateia e público, podem interagir e participar”.

Edição: Roberto Lisboa
Fonte: ORM/O Liberal

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