Perspectivas para novas administrações de Remo e Paysandu




 
A política administrativa no futebol funciona de forma quantitativa nos clubes profissionais e quando há necessidade de serem
feitas mudanças nas diretorias, os associados se mobilizam e escolhem os dirigentes de forma democrática, através do voto direto. Nas duas últimas semanas, Remo e Paysandu escolheram seus novos dirigentes, realizando eleições de acordo com o que determinam seus estatutos.
No Paysandu após 34 anos, a oposição venceu o confronto e a vitória do ex-jogador Vandick Lima, quebra paradigmas no conceito bicolor que sempre elegeu dirigentes defensores da ala da situação. Nos bastidores, alguns ficaram surpresos, mas a diferença de 201 votos em favor de Vandick, consolidou  que algo novo estaria reservado para os próximos dois anos.
No clube do Remo, o atual presidente Sérgio Cabeça, custou a se decidir sobre sua candidatura, fator que deixou alguns azulinos apreensivos. O opositor de Cabeça, foi o veterano Remista Roberto Macedo, que  começou  sua campanha, enfatizando que a administração do Clube precisaria de inovações. Por outro lado, Sérgio Cabeça afirmava ter saneado parte das dividas e assim os eleitores conheceram as propostas dos concorrentes. O resultado da eleição favoreceu Sérgio cabeça que vai continuar dirigindo o Remo, precisando de apoio maciço de todos os azulinos, para que o clube obtenha melhores posicionamentos, sobretudo no futebol.
Com esses resultados, a dupla RE X PA, vai começar o ano de 2013, buscando melhores condições e os dirigentes vão ter que pregar a união interna, pois só assim poderão administrar com tranquilidade.


O Autor é cronista esportivo em Capanema. Editorial do programa Gastando a Bola, apresentado por Paulo Sérgio Pinto na Rádio Clube do Pará.