Minha homenagem ao poeta da sanfona



Tributo à Luiz Gonzaga

Nasceu  em 1912, no coração do nordeste.
Conheceu a história de Lampião, temível cabra da peste.
Comemora-se o centenário.
Do homem do chapéu de couro.
Luiz da sanfona branca .
Filho do velho Januário.
Luiz Gonzaga de ouro.
No Sertão Nordestino, viveu por muito tempo.
O Gonzaga menino, destemível cabra macho.
O folhe prateado, nos braços de Januário.
O Baião bem ritimado.
Na sanfona de oito baixos.
O artista Luiz Gonzaga.
Cantava com alegria.
Em shows, em bailes e até em festa de rua.
Os acordes da sanfona, dedilhada com maestria.
Eu também dancei xaxado, tocado por Velho Lua.
Cantor da terra ardente , Asa Branca do Sertão.
Os versos, cantados em prosas.
Tratados sem judiação.
A festa é para Gonzaga do Povo.
Que soltava a voz, vinda do coração.
Luiz Gonzaga é poesia.
A sanfona e a zabumba.
Instrumentos de precisão.
Luiz Gonzaga é alegria.
É ele o rei do baião.

Autor: Paulo Vasconcellos
Homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, que nesta quinta-feira (13), comemoraria aniversário, mas o Brasil se encarregou de fazer a festa.