Rádio se reiventa e tem internet como aliada


O rádio é fascinante e deveria ser festejado todos os dias,não somente com as programações, como também com menções honrosas, no Brasil, desde que Roquete Pinto, instalou a primeira emissora de rádio no Rio de Janeiro, a força deste instrumento continua insuperável. Viva o rádio. (PV) 


Celso Freire, Cleiton César e Abner Luís integram o time da Liberal AM. Kaco Barros (no detalhe) comanda o campeão de audiência “Roberto Carlos em detalhes”.
Hoje se comemora o Dia Mundial do Rádio, meio de comunicação de massa cuja continuidade já foi posta em xeque tantas vezes quanto suas ondas foram capazes de se reinventar e garantir seus ouvintes. Ainda hoje o rádio é o principal meio de informação para grande parte da população, e, mesmo diante de inovações tecnológicas, continua conservando sua importância com o trunfo da instantaneidade. A data comemorativa não passa em branco para quem faz do rádio uma paixão, muito além de um ofício.
O rádio passou de meio de comunicação soberano a “condenado” ao desaparecimento quando surgiu a televisão, ainda em preto e branco. Balelas parecidas foram surgindo a cada inovação tecnológica que utilizava algum princípio do que o rádio tinha, como a internet, os mp3 players e iPods, os podcasts e afins. Mas o rádio sempre resistiu. Acima de tudo, por sua capacidade de se adaptar aos desafios que surgiram, e continuarão surgindo. “O rádio tem um papel fundamental, que é o de informar pessoas que não têm acesso a outros meios”, diz Celso Freire, gerente de jornalismo do Sistema Liberal de Rádio. “O rádio tem essa função de prestação de serviços. Se dá voz para o ouvinte reivindicar melhorias em sua comunidade e até tomar contato com o poder público”, acrescenta.
Freire ressalta a adaptação do rádio à internet, com players online, por exemplo que possibilitam um alcance de ouvintes maior do que as ondas AM e FM seriam capazes. “Muita gente ouve o rádio pela internet. Pessoas de outros estados e países podem ouvir sua rádio de local de origem. Recebemos muito contato de gente de fora”, afirma. 

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